O governador do Rio de Janeiro, Cl�udio Castro (PSC), defendeu a atua��o da Pol�cia Civil durante a opera��o em que foram mortos 27 moradores da favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, na quinta-feira, 6; um policial tamb�m morreu na a��o. "Antes de mais nada, � preciso deixar claro que a opera��o de ontem realizada pela Pol�cia Civil foi o fiel cumprimento de dezenas de mandados expedidos pela Justi�a", afirmou Castro em v�deo de 1 minuto e 57 segundos divulgado na tarde desta sexta-feira, 7.
"Foram dez meses de trabalho de investiga��o que revelaram a rotina de terror e humilha��o que o tr�fico imp�s aos moradores. Crian�as eram aliciadas e cooptadas para o crime. Fam�lias inteiras eram expulsas de suas casas e mortas", seguiu o governador, atribuindo o confronto a criminosos.
"A rea��o dos bandidos foi a mais brutal registrada nos �ltimos tempos. Armas de guerra prontas para repelir a a��o do Estado e evitar as pris�es a qualquer custo. Em nenhum lugar do mundo a pol�cia � recebida com fuzis e granadas, quando vai cumprir seu papel", disse. A opera��o foi realizada para tentar prender 21 pessoas acusadas de tr�fico de drogas.
Castro afirmou ter determinado "total transpar�ncia ao processo" de investiga��o do caso, e disse ter conversado sobre a opera��o policial nesta sexta-feira com o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, o procurador-geral de Justi�a do Rio, Luciano Mattos, e o defensor-geral do Estado, Rodrigo Pacheco. "O governo do Estado � o maior interessado em apurar as circunst�ncias dos fatos", completou.
GERAL