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Estado de Minas GERAL

Bolsonaro parabeniza pol�cia ap�s opera��o que deixou 28 mortos no Jacarezinho


09/05/2021 21:29

Sem lamentar a morte de 27 civis durante uma opera��o policial da �ltima quinta-feira, 6, no Jacarezinho, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou na noite deste domingo, 9, a Pol�cia Civil do Rio de Janeiro ap�s o epis�dio.

Em publica��o no Twitter, Bolsonaro afirmou que "ao tratar como v�timas traficantes que roubam, matam e destroem fam�lias, a m�dia e a esquerda os iguala ao cidad�o comum, honesto, que respeita as leis e o pr�ximo". "� uma grave ofensa ao povo que h� muito � ref�m da criminalidade. Parab�ns � Pol�cia Civil do Rio de Janeiro!", escreveu o presidente. A opera��o j� foi alvo de pedido de investiga��o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ind�cios de "execu��o arbitr�ria".

Neste s�bado, 8, a Pol�cia Civil divulgou a lista de nomes dos mortos, classificando 27 deles como "criminosos". A eles se soma o inspetor Andr� Leonardo de Mello Frias, tamb�m morto na opera��o.

Na postagem feita neste domingo, Bolsonaro faz uma homenagem ao policial. "Nossas homenagens ao Policial Civil Andr� Leonardo, que perdeu sua vida em combate contra os criminosos. Ser� lembrando pela sua coragem, assim como todos os guerreiros que arriscam a pr�pria vida na miss�o di�ria de proteger a popula��o de bem. Que Deus conforte os familiares", afirmou Bolsonaro.

Deflagrada para cumprir mandados contra pessoas ligadas ao tr�fico, a incurs�o, na pr�tica, resultou em pouco resultado efetivo e muitas mortes. Em alguns casos, segundo representantes da Defensoria P�blica e de moradores, h� ind�cios de mortos sem confronto ou que j� estavam feridos e rendidos. Defensores falam em "execu��o" e classificam o epis�dio como uma chacina.

Na sexta-feira, 7, o vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, classificou como "bandidos" os mortos na opera��o policial. "Tudo bandido! Entra um policial numa opera��o normal e leva um tiro na cabe�a de cima de uma laje. Lamentavelmente, essas quadrilhas do narcotr�fico s�o verdadeiras narcoguerrilhas, t�m controle sobre determinadas �reas e � um problema da cidade do Rio de Janeiro", declarou o militar ao chegar para despachar no Pal�cio do Planalto.

Foi tamb�m na sexta-feira que o ministro Edson Fachin, do STF, pediu ao procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, uma investiga��o sobre o epis�dio, que para o ministro do Supremo teve ind�cios de "execu��o arbitr�ria". "Os fatos relatados parecem graves e, em um dos v�deos, h� ind�cios de atos que, em tese, poderiam configurar execu��o arbitr�ria", afirmou Fachin.


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