O Minist�rio P�blico (MP) e a Defensoria P�blica do Rio recebem nesta segunda-feira, 10, testemunhas da opera��o policial e familiares dos mortos na semana passada no Jacarezinho, zona norte da cidade. A incurs�o da Pol�cia Civil, que culminou em 28 mortes, passa por investiga��o dos promotores, enquanto os defensores prestam assist�ncia aos parentes das v�timas.
No MP, as apura��es tiveram como ponto de partida relatos de arbitrariedades que a pol�cia teria cometido ao entrar na favela. Recentemente, a Promotoria criou um canal para receber esse tipo de den�ncia. No caso do Jacarezinho, elas chegaram via "cidad�os, institui��es, associa��es e coletivos, trazendo relatos, imagens e v�deos da opera��o." Testemunhas e familiares come�am hoje a prestar depoimento.
Preocupado com a independ�ncia das investiga��es, o MP tamb�m enviou, na sexta-feira passada, um perito pr�prio para acompanhar os trabalhos do Instituto M�dico Legal, que � ligado � Pol�cia Civil.
Uma das primeiras institui��es a se manifestar sobre o epis�dio do Jacarezinho, a Defensoria viu ind�cios de execu��es quando visitou a comunidade, logo ap�s a a��o policial. Disse ter encontrado um cen�rio que apontava, inclusive, para "desfazimento da cena do crime".
No encontro que ter� com as fam�lias nesta tarde, a Defensoria vai estar acompanhada da Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, al�m do bra�o fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ). Esses dois representantes tamb�m foram � favela no dia da a��o e colheram relatos dos moradores.
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