A Pol�cia Civil de Santa Catarina informou em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 14, que n�o h� ind�cios de que Fabiano Kipper Mai, que matou a facadas cinco pessoas na creche Pr� Inf�ncia Aquarela em Saudades, munic�pio catarinense, tenha qualquer problema relacionado � insanidade mental.
"Ele queria matar o maior n�mero de pessoas. Ele agiu com esse objetivo, estava com pressa... os relatos que a gente recebeu � de que ele tentava entrar numa sala e, como n�o conseguia, tentava em outra", afirmou o delegado Jeronimo Ferreira Mar�al.
Com o aux�lio de uma psic�loga da Pol�cia Civil, o delegado chegou � conclus�o de que a poss�vel motiva��o do crime pode ter sido por um �dio generalizado, n�o especificamente contra um grupo de pessoas, mas contra toda uma comunidade.
"Ele n�o tinha �dio espec�fico contra uma pessoa, mas um �dio generalizado. A inten��o dele num primeiro momento, quando ele pensou em executar os crimes, foi contra pessoas que tinham um certo conv�vio, na escola onde estudava por exemplo. Ele pensou em comprar arma de fogo, e tentou em v�rias oportunidades, como ele n�o conseguiu, ele achou que n�o conseguiria enfrentar aquele grupo com uma 'arma branca'", contou.
Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inqu�rito que contou com o apoio nas investiga��es da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Segundo a pol�cia, as armas utilizadas no crime foram compradas pela internet e chegaram cinco dias antes do crime pelo correio. A fam�lia tinha conhecimento da chegada das armas em casa.
"Ningu�m do seu conv�vio, nem mesmo a fam�lia, conseguiu prever o que poderia acontecer. A partir do momento da chegada das armas foi que ele definiu o local e o dia dos crimes. A arma, uma faca, que tem suas especificidades, mas � uma faca que custou cerca de R$ 400", conta.
"� poss�vel que outros crimes, em pelo menos quatro Estados do Pa�s, tenham sido evitados gra�as �s informa��es compartilhadas entre a Pol�cia Civil de Santa Catarina", explicou o delegado.
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