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Estado de Minas GERAL

Alerj revoga honraria concedida a Dr. Jairinho


19/05/2021 16:37

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) revogou nesta quarta-feira, 19, a concess�o da medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Casa, ao m�dico e vereador Jairo Souza Santos Junior, o doutor Jairinho, preso desde 8 de abril e acusado de agredir at� a morte seu enteado Henry Borel, de 4 anos, no apartamento em que morava, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio).

A medalha havia sido concedida em 6 de dezembro de 2007, a partir de iniciativa do ent�o deputado estadual Antonio Pedregal, "pelos relevantes servi�os prestados ao Estado do Rio de Janeiro". Assim como a revoga��o, a concess�o tamb�m foi submetida a vota��o e aprovada pela Alerj.

Quem prop�s a cassa��o da honraria foi o deputado estadual Noel de Carvalho (PSDB), que justificou: "N�o � cab�vel que pessoas envolvidas em esc�ndalos t�o brutais, como � o caso do poss�vel assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos, ou acusa��es de agress�es a ex-esposa, ex-namoradas e seus filhos, estejam entre os homenageados pela honraria".

"Segundo as investiga��es da Pol�cia Civil, Jairinho � suspeito de torturar Henry semanas antes da morte do menino. Ele foi preso por atrapalhar as investiga��es e amea�ar testemunhas. Jairinho foi expulso sumariamente do Solidariedade e afastado do Conselho de �tica da C�mara Municipal do Rio de Janeiro. Parlamentares j� discutem o afastamento definitivo do pol�tico. Se for aprovado, Jairinho ser� o primeiro vereador expulso da C�mara Municipal do Rio de Janeiro", seguiu o deputado na justificativa, concluindo: "Portanto, sugiro a revoga��o da Medalha Tiradentes para o vereador".

A revoga��o foi aprovada em discuss�o �nica, sem debates.

Relembre o caso

Henry foi morto no dia 8 de mar�o no apartamento do vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, e sua namorada, a professora Monique Medeiros, na Barra da Tijuca. A conclus�o do inqu�rito indiciou o casal pelos crimes de homic�dio duplamente qualificado e tortura contra o menino Henry Borel, de 4 anos. Ao longo de quase uma hora de entrevista, os respons�veis pelo inqu�rito foram taxativos em apontar tanto Jairinho quanto Monique como respons�veis pelo crime.

Segundo a pol�cia, os crimes a que ambos foram enquadrados preveem penas que podem chegar a 30 anos de pris�o. O vereador foi indiciado por tortura, com penas que variam de dois a oito anos de reclus�o - ampliada de 1/6 a 1/3 por ser contra crian�a - e por homic�dio duplamente qualificado, com penas que variam de 12 a 30 anos de reclus�o. Al�m do indiciamento por homic�dio, Monique, por sua vez, responder� por omiss�o � tortura (1 a 4 anos de reclus�o, al�m do aumento de pena previsto por ser contra crian�a).


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