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Estado de Minas GERAL

Professores usam v�rias estrat�gias para convencer alunos a ligar c�mera


23/05/2021 16:14

Col�gios particulares de S�o Paulo t�m estrat�gias e regras diferentes sobre a abertura das c�meras durante as aulas. Alguns estabeleceram como norma que os alunos participassem das classes, mostrando o rosto. A constata��o, ap�s um ano de pandemia, � a de que os professores t�m mais chances de saber se os alunos est�o aprendendo quando veem suas express�es. Em todos os casos ouvidos pelo Estad�o, as escolas encontram dificuldades de obrigar. Cabe ao professor tentar convencer os estudantes - e alguns conseguem.

O Col�gio Porto Seguro, na zona oeste, por exemplo, atualizou o regimento escolar este ano para incluir o uso de c�meras e microfones. Os alunos t�m o dever de participar das aulas online "e manter a c�mera de v�deo e/ou microfone de seu aparelho eletr�nico ligado(s) sempre que solicitado pelo professor", diz o documento.

A professora de L�ngua Portuguesa Ana Paula Chinelato diz que a participa��o aumentou e isso se deve ao convencimento pelo afeto. No in�cio da aula, ela pede que os alunos abram as c�meras - � medida que alguns se mostram, outros ficam mais confiantes para fazer o mesmo.

J� as videochamadas de Literatura da professora Ana Paula Nicci, da unidade de Valinhos, no interior paulista, t�m at� fundo tem�tico. S�o usadas imagens de castelos para "ambientar" as aulas sobre literatura na Idade M�dia ou o sal�o principal de Hogwarts, dos livros de Harry Potter, que os alunos adoram. O fundo de tela empolga os estudantes e os adolescentes acabam ligando as pr�prias c�meras para projetar as mesmas imagens da professora.

"A gente procura incentivar, falando que � mais agrad�vel dar aula para a cara das pessoas nos quadradinhos do que para �cones", diz Luciana Fevorini, diretora do Col�gio Equipe, na regi�o central. Segundo ela, os alunos sentem o desconforto quando t�m de apresentar semin�rios para os colegas - e acabam se sensibilizando. Este ano, mais c�meras est�o abertas, mas ainda h� aqueles que ainda relutam e dizem que o equipamento quebrou.

No Col�gio Pioneiro, na zona sul, o combinado � que os alunos abram quando t�m de fazer apresenta��es - mesma pr�tica de outras escolas. "O professor escolhe os momentos em que a c�mera deve ficar aberta", diz Ana Claudia Correa, orientadora educacional do Col�gio Stance Dual, na regi�o central. "N�o faz sentido, por exemplo, na hora de fazer um texto."

"A regra de etiqueta � respeitar se a pessoa quer abrir a c�mera", diz Juliana Cunha, psic�loga e diretora de projetos especiais da Safernet. Ela lembra a exaust�o causada pelo longo tempo em videochamadas - j� nomeada como "fadiga do Zoom". Escolas podem dar prioridade para c�meras abertas no momento em que isso fa�a sentido para todo o grupo, como situa��es em que v�o compartilhar experi�ncias, trabalhos ou comemora��es. E devem, segundo ela, prestar aten��o ao que pode estar inibindo os adolescentes de se expor.


As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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