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Estado de Minas GERAL

Avan�o de casos, infec��o em alta e maior lota��o de UTIs indicam piora da crise


26/05/2021 13:00

Mais casos, taxa de contamina��o crescente em alguns Estados, como S�o Paulo, e maior ocupa��o de leitos de UTI indicam um recrudescimento da pandemia da covid-19 no Brasil. Um dos principais dados � a m�dia de diagn�sticos por dia, que est� acima dos 65 mil positivos, acr�scimo de 8% em 14 dias. O avan�o em registros leva a risco maior de contamina��o e de interna��o, ampliando a press�o sobre o sistema e a possibilidade de �bitos.

Para definir como a doen�a vai evoluir, se considera entre o cont�gio e a poss�vel morte de um paciente o per�odo de at� seis semanas. "O aumento do n�mero de casos vai ser precedido obrigatoriamente pelo aumento do n�mero de mortes", explica Alexandre Naime Barbosa, chefe do setor de infectologia da Unesp de Botucatu (SP) e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Desde 5 de maio, a 19 dias consecutivos, a m�dia m�vel de novos registros aumenta a cada 24 horas. S� ontem, houve mais 74.845 relatos positivos, equivalentes a 52 por minuto. Para especialistas, s� n�o h� um reflexo maior no n�mero de v�timas, que ainda assim tem m�dia acima de mil desde janeiro, por causa da faceta mais jovem da pandemia este ano.

Segundo o Observat�rio Covid-19 da Fiocruz, pela primeira vez desde o in�cio dos casos de covid-19, a mediana de idade nas interna��es est� abaixo dos 60 anos. Com isso, exceto os Estados do Nordeste, a taxa de mortalidade pela doen�a caiu. Os mais jovens tendem a morrer menos, s� que pressionam o sistema por ficar mais tempo internados. "Talvez n�o seja como j� vimos (chegar a um n�mero di�rio acima de 3 mil mortos), porque o jovem adoece menos, mas tamb�m adoece", afirma o m�dico da Unesp.

E, al�m dos registros diretos de covid, h� os de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG). Segundo a Fiocruz, 8 das 27 unidades da federa��o apresentam sinais de crescimento de casos. As s�ndromes respirat�rias s�o, neste momento, na grande maioria, causadas por infec��es pelo SARS-CoV-2.

Leitos

O recrudescimento ocorre concomitantemente com o avan�o das taxas de ocupa��o de leitos de UTI para adultos com covid-19. De maneira geral, o Nordeste e o Centro-Sul apresentaram piora nos �ltimos dias. Sete Estados t�m taxas de ocupa��o iguais ou superiores a 90%: Piau� (91%), Cear� (94%), Rio Grande do Norte (96%), Pernambuco (97%), Sergipe (93%), Paran� (95%) e Santa Catarina (95%).

No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal tiveram as maiores altas. Ao lado de Mato Grosso, est�o em estado cr�tico, mas inferiores a 90%.

No Sul do Pa�s, a mesma tend�ncia � observada, com Paran� e Santa Catarina entre os piores Estados. O Rio Grande do Sul permanece na zona de alerta intermedi�rio. No Sudeste, Rio e Minas t�m a mesma classifica��o, com piores �ndices.

S�o Paulo estava em est�gio intermedi�rio na ocupa��o de leitos de UTI, com taxa de 79%. Dados da Secretaria de Estado da Sa�de, desta ter�a-feira, por�m, colocam esse �ndice em 80,5%, o que rep�e os paulistas no mesmo patamar das piores unidades da federa��o.

Na capital paulista, segundo a Secretaria Municipal de Sa�de, seis hospitais da administra��o p�blica ou com leitos contratados est�o com 100% de seus leitos ocupados. E a rede particular tamb�m j� se preocupa. O Hospital Israelita Albert Einstein se prepara para a abertura de 60 novos leitos na primeira quinzena do pr�ximo m�s como medida preventiva. H� duas semanas, o hospital tinha 114 pacientes em leitos de covid. Nesta ter�a, eram 168, alta de 47%. J� a taxa de ocupa��o geral, que inclui pacientes sem covid, estava em 103%. No S�rio Liban�s, o aumento anteontem, na compara��o com o dia 17, foi de 23%, saltando de 141 casos para 174 em uma semana.

Infec��o e futuro

No Estado de S�o Paulo, hoje a pior regi�o em rela��o � taxa m�dia de transmiss�o da doen�a est� em S�o Jo�o da Boa Vista, com 1,63. Ou seja, cada cem pessoas contaminadas transmitem o v�rus para outras 163. Franca, Grande S�o Paulo, Ara�atuba e S�o Jos� do Rio Preto completam as cinco regi�es com as mais altas taxas de transmiss�o. Em todo o Estado, a m�dia � de 1,3.

Para Barbosa, a terceira onda da doen�a vai chegar e sua for�a est� condicionada � forma como a flexibiliza��o das atividades econ�micas e o respeito ao isolamento social vai se dar. "Em algumas cidades de S�o Paulo, como Ribeir�o Preto, esse efeito j� est� sendo sentido (a cidade fechou o com�rcio, por estar com 96% de ocupa��o de leitos de UTI)", diz. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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