Cidades tur�sticas do interior de S�o Paulo est�o proibindo a entrada de visitantes com medo das variantes do novo coronav�rus que j� circulam pela regi�o. Al�m de fechar o com�rcio, as prefeituras voltaram a instalar barreiras para controlar o acesso de pessoas de fora. �nibus e vans de excurs�es n�o passar�o pelos bloqueios. A preocupa��o � com o feriado de Corpus Christi, que cai no dia 3 de junho.
Em Porto Ferreira, conhecida como a capital da cer�mica art�stica do Estado, um decreto pro�be, a partir de segunda-feira, 31, a entrada de excurs�es e fecha o com�rcio nos fins de semana para evitar a entrada de turistas. A cidade recebe 60 mil visitantes por m�s, atra�dos pela produ��o de 70 ind�strias cer�micas que produzem 3 milh�es de pe�as por ano. O fechamento vale por dez dias e pode ser prorrogado. Em caso de infra��o, a multa � de R$ 4,4 mil. O munic�pio est� no centro de uma pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) que detectou a circula��o da variante P.4 do coronav�rus na regi�o.
A prefeitura de Ibitinga, reconhecida como "capital nacional do bordado", fechou a cidade para os turistas at� 7 de junho. Um decreto suspendeu o atendimento presencial no com�rcio em geral e tamb�m nas dezenas de lojas que atendem os visitantes. Com a suspens�o da tradicional feita do artesanato, realizada nos fins de semana, o decreto proibiu tamb�m a entrada de vans e �nibus com passageiros em finalidade tur�stica no munic�pio.
Quarentena
Em Caconde, est�ncia clim�tica, o prefeito Jo�o Felipe (PSDB) disse que vai publicar um decreto ainda esta semana com medidas para reduzir aglomera��es e a transmiss�o de v�rus. Haver� barreiras para desestimular a entrada de visitantes. O com�rcio n�o essencial ser� fechado e haver� regras para a ocupa��o da rede hoteleira. A prefeitura de �guas da Prata, est�ncia hidromineral, vai vetar a entrada de excurs�es para conter uma poss�vel entrada de novas cepas do v�rus, como a P.4 e a variante indiana.
Barreiras
Em Serrana, a prefeitura instalou barreiras sanit�rias nos principais acessos para impedir a entrada de visitantes. A cidade ficou conhecida por ter feito a vacina��o em massa da popula��o em projeto desenvolvido pelo Instituto Butantan. De acordo com a prefeitura, a medida leva em conta que Ribeir�o Preto e outras cidades vizinhas adotaram o lockdown, gerando um fluxo de pessoas a Serrana, onde o com�rcio permanece aberto.
O temor � de que o contato da popula��o com moradores de fora, n�o imunizados, possa afetar a curva de transmiss�o do v�rus, em queda desde a aplica��o da segunda dose da vacina Coronavac. H� ainda o risco de que os visitantes disseminem variantes do v�rus entre os moradores. As barreiras v�o funcionar enquanto durar o lockdown em Ribeir�o Preto.
Cruzes
Em Sorocaba, quem chegou ao centro pela Avenida Dom Aguirre, o principal acesso, na manh� desta sexta, deu de cara com 180 cruzes fincadas na Pra�a Lions. Integrantes do F�rum de Luta em Defesa da Vida, composto por ativistas independentes, sindicatos e movimentos sociais, organizaram a manifesta��o para homenagear as mais de 1,8 mil mortes j� registradas na cidade durante a pandemia. "Cobramos maior responsabilidade das autoridades p�blicas na gest�o da pandemia, vacina para todos e aux�lio emergencial digno", diz manifesto divulgado pelo grupo.
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