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Estado de Minas GERAL

'Estava na melhor fase da vida dela', diz pai de gr�vida morta em opera��o no Rio


09/06/2021 15:52

Alegre, expansiva, afeita a abra�os, sonhadora e vivendo o melhor momento de sua vida. Essas s�o algumas das formas que amigos e familiares usaram para definir a jovem Kathlen Romeu, de 24 anos, que morreu na tarde de ter�a-feira, 8, ap�s ser atingida por um disparo no Complexo do Lins, na zona norte do Rio.

Gr�vida de quatro meses, Kathlen havia postado tr�s dias antes uma sequ�ncia de fotos no Instagram para registrar sua felicidade com a gesta��o. A fam�lia tamb�m estava animada com a espera de um novo integrante. "Eu brincava com minha filha: o meu neto vai nascer com os pais formados", disse nesta quarta o pai da jovem, Luciano Gon�alves, da porta do IML. "Minha filha era a coisa mais especial da minha vida. Cheia de sonhos. Uma pessoa do bem, inteligente. Ela tinha o sonho de ser blogueira, modelo. Estava na melhor fase da vida dela."

Quem convivia com Kathlen tamb�m era s� elogios. "Ela � luz. Amava praia, festa e ter quem gosta por perto. Doce, amiga, uma pessoa insubstitu�vel", definiu a amiga Carolina Gomes.

"Ela era muito do toque, do abra�o, do contato. Sempre muito abra�o a qualquer momento, vindo do nada, sempre falando que amava todo mundo", contou outra amiga, que pediu para n�o ter o nome citado. "Era alegre e expansiva. Trabalhamos juntas por um ano e dali surgiu a amizade. Ela tinha v�rias clientes (na loja onde trabalhava, na zona sul da cidade) que s� compravam com ela. Sempre recebia todo mundo bem, sorrindo e de bom humor. Acho que nunca a vi estressada. Todo mundo era s� elogio pra ela."

Kathlen tinha se mudado havia um m�s. "Eu tirei ela de l� (do Lins) por causa da viol�ncia", afirmou o pai. "Noventa e nove por cento da comunidade s�o pessoas de bem. A mesma opera��o que tem constantemente l�, esse tiro ao alvo na nossa �rea, na zona sul n�o tem."

A mudan�a de endere�o veio na esteira de uma s�rie de esfor�os e conquistas da jovem. "Ela trabalhava como vendedora h� muitos anos para ter dinheiro pra estudar e pagar as contas todas", explicou a ex-colega de trabalho.

A av� de Kathlen, Sayonara F�tima de Oliveira, tamb�m estava desolada. "Aquela minha rua est� muito perigosa. Eu n�o queria ter perdido minha neta e perdi desse jeito est�pido. Uma garota que trabalha, que estuda, formada. S� isso que eu tenho a dizer. Eu n�o tenho mais nada. Perdi minha neta num tiroteio b�rbaro que a gente n�o tem culpa de nada", lamentou.

Segundo a Pol�cia Militar, Kathlen foi encontrada ferida logo ap�s um confronto entre policiais e criminosos, ocorrido na localidade conhecida como Beco do 14, no Complexo do Lins. A Delegacia de Homic�dio da Capital apura de onde partiu o disparo que matou a jovem.


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