
A DHC ouviu ontem a av� de Kathlen Romeu como testemunha. Ela disse que precisou insistir muito para que a PM prestasse socorro � sua neta. Outras testemunhas tamb�m ser�o chamadas para prestarem depoimento. Um dos objetivos da investiga��o � identificar de onde partiu o tiro que atingiu a jovem, que estava gr�vida de quatro meses.
“Os agentes ouviram cinco dos 12 policiais militares que estavam na comunidade e participaram da a��o e apreenderam suas armas, sendo 10 fuzis calibre 7.62, dois fuzis calibre 5.56 e nove pistolas .40. De acordo com o laudo do Instituto M�dico Legal (IML), a v�tima foi atingida por apenas um tiro, de fuzil. O proj�til atingiu o t�rax e n�o ficou alojado”, explicou a DHC.
O procurador da Comiss�o de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego, esteve no Instituto M�dico Legal (IML), ontem, a fim de prestar assist�ncia aos familiares da v�tima e ouvir os relatos dos pais e da av� de Kathlen.
“Segundo os relatos da av�, o tiro partiu dos policiais militares que estavam de tocaia dentro da comunidade. Quando ela passou caminhando junto com a neta, atiraram”, relata Rodrigo Mondego, afirmando que a comiss�o ainda ir� conversar com mais testemunhas e acompanhar a investiga��o da Pol�cia Civil.
Em nota, a Pol�cia Militar do Rio de Janeiro afirmou que n�o houve nenhum tipo de opera��o no local. O que ocorreu, segundo a PM, foi um ataque aos policiais por criminosos, que dispararam de maneira “inesperada e inconsequente”. Em paralelo �s investiga��es da Pol�cia Civil, a Coordenadoria de Pol�cia Pacificadora (CPP) abriu um inqu�rito para apurar os fatos.