Segundo o Boletim, em 18 estados e no Distrito Federal, a taxa de ocupa��o dos leitos � de pelo menos 80%. Em oito desses estados, a taxa est� igual ou superior a 90%. J� nas capitais, 16 delas est�o com pelo menos 80% dos leitos ocupados e, desse total, nove est�o iguais ou superiores a 90%.
“Possivelmente, o cen�rio atual de rejuvenescimento prosseguir� e poder� perpetuar um cen�rio obscuro de �bitos altos at� que este grupo et�rio esteja devidamente coberto pela vacina. O padr�o de transmiss�o do Sars-CoV-2 no pa�s ainda � extremamente cr�tico”, afirmam os pesquisadores.
De acordo com a Fiocruz, � essencial refor�ar a necessidade do uso de m�scaras e do distanciamento social. “Somente desta forma haver� como conter a dissemina��o do v�rus, enquanto o pa�s n�o consegue avan�ar na cobertura vacinal adequada nas faixas et�rias mais jovens”, acrescentam.
Al�m disso, foi observado que, at� 12 de junho, as tend�ncias para as taxas de ocorr�ncia de S�ndromes Respirat�rias Agudas Graves (SRAG) no pa�s aumentaram em quatro unidades da federa��o, 20 estados est�o com a taxa de incid�ncia superior a 10 casos por 100 mil habitantes e, em tr�s deles, a m�dia m�vel foi de 20 casos por 100 mil habitantes.
Esses dados s�o considerados extremamente altos.

Segundo os especialistas, em semanas anteriores foi poss�vel notar um deslocamento da curva em dire��o aos mais jovens. Atualmente, a curva de casos est� se estreitando, e a de �bitos est� se alargando. Isso sugere que o Brasil pode estar entrando na fase de “compress�o da morbimortalidade”.
Os pesquisadores ainda afirmaram que o termo ‘onda’ � controverso, pois parte do pressuposto que o pa�s j� passou por fases claramente distintas de ocorr�ncia de casos e �bitos.
“Semana ap�s semana, cria-se a expectativa de que podemos iniciar a temida terceira onda, abandonando a ideia de que ainda temos um quadro cr�tico, como se tiv�ssemos, para entrar na terceira onda, sa�do da segunda”, alertam os especialistas.
Para alguns epidemiologistas e infectologistas, o Brasil est� pr�ximo de entrar na terceira onda de contamina��o e mortes pelo novo coronav�rus.
Eles informam que nos primeiros meses de 2021, o pa�s registrou mais de 200 mil mortes, sendo que em todo o ano de 2020, 194.949 vidas foram perdidas.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina