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Estado de Minas CRIME

Engenheiro vai a j�ri popular por matar ex-mulher na frente das filhas

Marido mantinha a mulher e as filhas isoladas, e a esposa prop�s a separa��o, que n�o foi aceita pelo homem


22/06/2021 08:02 - atualizado 22/06/2021 08:59

(foto: Redes Sociais/Reprodução)
(foto: Redes Sociais/Reprodu��o)
O engenheiro Paulo Jos� Arronenzi, de 52 anos, ser� levado a j�ri popular pela Justi�a do Estado do Rio de Janeiro por ter matado a ex-mulher, a ju�za Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, em 24 de dezembro passado. A magistrada foi morta a facadas na frente das tr�s filhas (g�meas de 7 anos e a terceira de 9 anos), na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), no momento em que entregaria as crian�as ao pai, para passarem a noite de Natal com ele. A decis�o de levar Arronenzi a j�ri pelo crime de feminic�dio foi do juiz Alexandre Abrah�o Dias Teixeira, titular da 3ª Vara Criminal do Rio, nesta segunda-feira, 21.

O engenheiro foi preso por guardas municipais no local do crime e segue detido. O juiz considerou que, caso fosse solto, o acusado poderia coagir testemunhas do crime. Ressaltou tamb�m que o engenheiro tem parentes na It�lia e a concess�o de liberdade aumentaria o risco de fuga e de que ele permane�a impune ao crime.

A m�e da ju�za, Sara Vieira do Amaral, contou em depoimento � Justi�a que a v�tima e o engenheiro foram casados por 11 anos, per�odo em que os contatos entre ela e a filha ocorriam mais por telefone. O marido mantinha a mulher e as filhas isoladas. Em raz�o do comportamento violento do engenheiro, em setembro de 2020 Viviane prop�s a separa��o. A ju�za foi morar com a m�e, mas o ex-marido nunca aceitou o div�rcio. O irm�o da ju�za, Vinicius, confirmou em depoimento o comportamento violento do cunhado, e informou que ele n�o assumia as despesas da fam�lia.
(foto: Policia/ COVID-19)
(foto: Policia/ COVID-19)

Testemunhas do crime tamb�m prestaram depoimento � Justi�a, e contaram ter notado um comportamento estranho do engenheiro, que andava de um lado para o outro pela cal�ada enquanto aguardava a chegada da ex-mulher. Assim que ela desceu do carro com as filhas, foi atacada pelo ex-marido com uma faca. Ele tinha outras facas guardadas na mochila que transportava.

Segundo o juiz, o r�u usou recurso que impossibilitou a defesa da v�tima, o que deve aumentar sua pena, caso condenado. "Os ind�cios sugerem que o crime tenha sido cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da v�tima, j� que o acusado teria iniciado os golpes de inopino, logo ap�s a v�tima desembarcar de seu ve�culo durante a entrega das filhas menores", escreveu na senten�a. "H� ind�cios de que houve na hip�tese o que se convencionou chamar feminic�dio, eis que cometido contra mulher por raz�es de sexo feminino, em contexto de viol�ncia dom�stica e familiar, na presen�a f�sica das tr�s filhas do casal".


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