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Estado de Minas GERAL

Pa�s chega a 30% com 1� dose. A imuniza��o est� acelerando?


22/06/2021 09:00

Os adiantamentos de cronograma de vacina��o s�o cada vez mais recorrentes, por parte de Estados, munic�pios e, agora, do Minist�rio da Sa�de. Na segunda-feira, 21, o n�mero de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou a 64.436.634, o equivalente a 30,43% da popula��o total. Em 24 horas, 1.249.278 receberam a primeira dose, de acordo com dados reunidos pelo cons�rcio de ve�culos de imprensa. Mas o que mudou? Conforme especialistas ouvidos pelo Estad�o, uma s�rie de fatores permitiu melhorar as expectativas quanto � imuniza��o, incluindo previs�o maior de produtos, de tipos diferentes, e a capacidade j� instalada de aplica��o.

Oferta de vacinas

A popula��o brasileira apta a receber a vacina � estimada em 160,9 milh�es de pessoas. O Pa�s tem pela frente, portanto, a meta de atender cerca de 97,8 milh�es e ainda garantir que n�o falte a segunda dose nos casos necess�rios. A principal diferen�a est� nos cen�rios do in�cio da campanha e de agora. Entre janeiro e mar�o, o Brasil recebeu um total de 44,1 milh�es de doses - n�mero insuficiente para a vacina��o deslanchar. J� a previs�o entre julho e setembro, considerando apenas os lotes contratados, soma 172,5 milh�es. Esse quantitativo supera, por si s�, o p�blico total.

Tipos diferentes

O card�pio de imunizantes aumentou e passou a incluir mais vacinas com intervalos longos ou at� mesmo de dose �nica, como a Janssen. Nos tr�s primeiros meses da campanha contra o novo coronav�rus, o Brasil s� tinha dois imunizantes � disposi��o: Coronavac, da farmac�utica chinesa Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan, e AstraZeneca/Universidade de Oxford, produzida pela Fiocruz. A primeira vacina chegou a corresponder a quase 90% das doses aplicadas no Pa�s. O intervalo recomendado para a dose de refor�o da Coronavac, no entanto, � curto: tr�s a quatro semanas. Em um cen�rio com poucas entregas, isso obriga o gestor de sa�de a manter estoque para n�o comprometer a imuniza��o completa de quem j� foi atendido. J� o intervalo da AstraZeneca e da Pfizer, vacina que come�ou a chegar ao Pa�s a partir de abril, � de tr�s meses. Em julho, a proje��o do minist�rio � de que esses dois imunizantes representem cerca de 75% dos novos lotes dispon�veis no Brasil, o que jogaria mais para frente a preocupa��o em garantir a segunda dose. Na pr�tica, dados das Secretarias de Sa�de mostram que a preval�ncia da primeira dose j� vem aumentando. Na semana passada, por exemplo, 91,4% dos imunizantes aplicados foram para pessoas novas, enquanto a segunda dose representou 8,6% do total. Esse cen�rio � oposto ao do m�s de abril, que chegou a registrar dias com 53% das doses reservadas para o refor�o.

Capacidade instalada

Um dos desafios do Brasil � manter o alto ritmo de imuniza��o di�ria. Considerando os vacinados desde o in�cio da campanha, a m�dia da primeira dose tem de subir de 402,4 mil para 957 mil pessoas a cada 24 horas at� o fim de setembro. Para pesquisadores, a proje��o � fact�vel. "O problema � ter a vacina. N�o � a log�stica", afirma Walter Cintra, Professor de Administra��o Hospitalar e Sistemas de Sa�de da FGV. Segundo o Minist�rio da Sa�de, o Pa�s � capaz de vacinar at� 2,4 milh�es por dia, mais do que o dobro do necess�rio para cumprir a meta dada por Queiroga. Na semana passada, a m�dia foi de 1,2 milh�o de doses iniciais por dia.

Receios e riscos

Segundo os pesquisadores, existem dois principais riscos de o planejamento de vacinar mais cedo dar errado: haver atrasos importantes na entrega de lotes e falta de ades�o da popula��o. At� o momento, a campanha tem sido marcada pela chegada de lotes menores do que o previsto - situa��o, inclusive, usada por parte dos Estados para evitar divulgar calend�rios a longo prazo ou estabelecer uma data-limite. "A verdade � que n�s dependemos de coisas que v�m de fora do Pa�s e a capacidade efetiva de ter controle sobre isso � limitada. As doses da Janssen, por exemplo, eram inicialmente 3 milh�es e passaram a ser um 1,5 milh�o", avalia Walter Cintra. "A outra quest�o � que precisa ser muita cautela para n�o faltar a segunda dose dentro do prazo. Ou a gente corre o risco de perder toda a primeira rodada tamb�m." O Minist�rio da Sa�de pretende aplicar a segunda dose at� dezembro.


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