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Estado de Minas GERAL

Promotoria do Rio denuncia quatro PMs por execu��o de jovem em ca�amba de viatura


27/06/2021 18:01
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O Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro denunciou quatro policiais militares envolvidos na execu��o do jovem Lucas Azevedo Albino, em 30 de dezembro de 2018, na ca�amba de uma viatura. A promotoria imputa crime de homic�dio duplamente qualificado, em a��o t�pica de grupo de exterm�nio, a S�rgio Lopes Sobrinho, Bruno Rego Pereira dos Santos, Wilson da Silva Ribeiro e Luiz Henrique Ribeiro Silva.

"As dilig�ncias investigat�rias revelam, estreme de d�vida, que no segundo momento, quando o jovem j� estava em poder da guarni��o policial, os denunciados, dolosamente, todos mancomunados entre si, sob odioso pacto de sil�ncio, em frontal desarmonia com os valores cultivados na caserna, ceifaram a vida de Lucas Azevedo Albino de modo cruel e covarde, agindo em atividade t�pica de grupo de exterm�nio", registra a den�ncia enviada � Justi�a fluminense na quinta-feira, 24.

Na pe�a, o Minist�rio P�blico do Rio narra que Lucas Azevedo Albino, que tinha 18 anos � �poca, trafegava na garupa de uma moto quando, ap�s tentativa de abordagem e breve persegui��o policial, foi atingido no ombro por um tiro de fuzil disparado pelos PMs e caiu no ch�o. O jovem permaneceu no local, enquanto o condutor, n�o identificado, conseguiu escapar, seguindo em dire��o ao Complexo da Pedreira.

Ao ser abordado pelos policiais, Lucas dizia n�o ser bandido e pedia a presen�a da m�e. Logo em seguida, o jovem foi levado para a ca�amba da viatura n�mero 52-2505. O epis�dio foi observado por pessoas que andavam pelo local. O grupo se dirigiu ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.

A promotoria destaca que, no trajeto, um dos PMs, 'com vontade livre e consciente e inequ�voco prop�sito homicida, em comunh�o com os demais policiais', efetuou um segundo disparo de arma na cabe�a de Lucas, resultando na morte imediata do jovem.

Ainda de acordo com o MP do Rio, para dar apar�ncia de legalidade � execu��o, sob o pretexto de presta��o de socorro, os PMs seguiram em dire��o ao hospital, transportando o corpo de Lucas.

"Como todos os denunciados, militares em situa��o de atividade, tinham o dever constitucional de impedir qualquer atentado � integridade corporal da v�tima, o comportamento omissivo de cada um deles em rela��o � conduta do autor do disparo let�fero, por si s�, constituiu conditio sine qua non para o resultado morte. Al�m disso, atuando mediante pr�vio ajuste, a participa��o de cada um dos denunciados na empreitada criminosa, ainda que isoladamente verificada, redundou em for�a moral cooperativa pela certeza da solidariedade e esperan�a de ajuda rec�proca, concorrendo de modo eficaz para a consuma��o do homic�dio", diz a den�ncia.


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