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Estado de Minas MOTIVA��O DOS ASSASSINATOS

Pol�cia investiga se L�zaro atuou como jagun�o ou para desvalorizar im�veis

Mesmo ap�s a morte do fugitivo, autoridades ainda trabalham para descobrir se L�zaro trabalhava como jagun�o, seguran�a ou para desvalorizar im�veis na regi�o


28/06/2021 15:54

Autoridades durante buscas na noite de domingo (27/6), que culminaram no confronto e morte de Lázaro(foto: Ed Alves/CB/DA Press)
Autoridades durante buscas na noite de domingo (27/6), que culminaram no confronto e morte de L�zaro (foto: Ed Alves/CB/DA Press)

morte do fugitivo L�zaro Barbosa, na manh� desta segunda-feira (28), n�o p�e fim ao trabalho da Pol�cia Civil de Goi�s, que, a partir de agora, centrar� esfor�os para esclarecer se o acusado de ter cometido m�ltiplos assassinatos recebeu ajuda para escapar ao cerco dos agentes de seguran�a por 20 dias.

 

“As investiga��es n�o acabam aqui. Ainda temos algumas pessoas para investigar e prender”, disse a jornalistas o secret�rio de Seguran�a P�blica de Goi�s, Rodney Miranda. Segundo ele, a Pol�cia Civil j� est� investigando a suspeita de que L�zaro agia como matador de aluguel e contou com o aux�lio de pessoas que n�o queriam que ele fosse preso.

 

S�o tr�s linhas, segundo Miranda: homic�dios pagos com intuito de diminuir o pre�o dos im�veis da regi�o – especula��o imobili�ria; L�zaro contratado como jagun�o de fazendeiros e, em terceira hip�tese, que o suspeito era seguran�a particular de chacareiros. O principal alvo da apura��o da suposta liga��o de L�zaro com matadores �, de acordo com Miranda, o dono de uma ch�cara onde o fugitivo chegou a se esconder e obter alimentos, Elmi Caetano Evangelista, preso na �ltima quinta-feira (24).

 

“O empres�rio [chacareiro] que est� preso � um dos l�deres da organiza��o”, disse o secret�rio, afastando a tese de que L�zaro atuava sozinho. “Mais para frente, quando a investiga��o estiver finalizada, colocaremos [todas as informa��es] para voc�s. Mas j� h� uma linha de apura��o. Uma das coisas [hip�teses] � de que ele [L�zaro] atuava como jagun�o ou seguran�a para algumas pessoas”, afirmou o secret�rio estadual, declarando que a suposta "organiza��o" pode estar envolvida com crimes como latroc�nio e assassinatos nos quais L�zaro pode ter participa��o.

 

Leia mais: C�mera flagra L�zaro perto da casa da sogra horas antes de ser morto; veja 

 

Segundo Miranda, L�zaro trocou de roupas v�rias vezes (“Uma prova de que ele tinha uma rede que o acobertava”) e, ao ser morto, estava com cerca de R$ 4,4 mil no bolso. O que, para o secret�rio, evidencia n�o s� sua inten��o de seguir fugindo, mas tamb�m que ele contava com o suporte de outras pessoas. O dinheiro �, certamente, um indicativo de que ele estava querendo sair do estado ou do pa�s. E esta quest�o dele querer fugir, logicamente com o patroc�nio [de terceiros], tinha gente interessada em que ele n�o fosse preso.

 

Confronto e morte 

 

L�zaro foi surpreendido por policiais quando chegava � casa de sua ex-sogra, na zona rural de �guas Lindas (GO), a cerca de 50 quil�metros de Bras�lia. “Ele foi para encontrar com ela. N�s j� est�vamos monitorando, tentamos peg�-lo no momento [em que ele se aproximou], mas ele chegou a amea�ar alguns policiais”, contou Miranda, explicando que ap�s ser cercado, L�zaro trocou tiros com os policiais e foi baleado. Sua ex-esposa e sua ex-sogra foram conduzidas para prestar depoimento.

 

Socorrido com vida, L�zaro foi levado ao Hospital Municipal Bom Jesus, de �guas Lindas de Goi�s (GO), mas n�o resistiu aos ferimentos. Seu corpo j� foi transferido para o Instituto M�dico Legal (IML) de Goiania, onde ser� periciado antes de ser liberado para que sua fam�lia providencie o enterro. L�zaro � acusado de assassinar quatro pessoas da mesma fam�lia em uma ch�cara no Distrito Federal. Uma quinta v�tima teria sido feita ref�m em Goi�s. Ele ainda � suspeito de balear tr�s pessoas no munic�pio de Cocalzinho de Goi�s, onde se concentraram as buscas. Al�m disso, j� tinha sido condenado por homic�dio na Bahia.

 

A Ag�ncia Brasil conversou, por telefone, com o advogado do chacareiro Elmi Caetano Evangelista, Ilvan Barbosa, que informou que s� se pronunciar� sobre o caso por meio de uma nota que divulgar� ainda hoje.


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