Vacina��o avan�a, �bitos caem e UTIs t�m lota��o menor, mostra boletim da Fiocruz

Nova edi��o do Boletim Observat�rio Covid-19/Fiocruz confirma a tend�ncia de melhora nas taxas de ocupa��o de leitos de terapia intensiva (UTIs) no Pa�s. O avan�o da vacina��o, sobretudo nos grupos mais vulner�veis, explicaria o quadro. Nesta quinta-feira, 1�, conforme os dados do cons�rcio da imprensa, que inclui o Estad�o, o Pa�s alcan�ou 100 milh�es de doses de vacinas aplicadas - do total, 26.580.585 completaram o esquema vacinal, com duas doses ou dose �nica (12,55% da popula��o).

Al�m disso, os registros de v�timas est�o em queda h� 12 dias consecutivos. A m�dia m�vel � a mais baixa desde 8 de mar�o e, em rela��o a 14 dias atr�s, o dado apresentou redu��o de 24%, conforme o cons�rcio. Nesta quinta, foram relatados 1.943 �bitos e o total chegou a 520.189. O estudo da Fiocruz tamb�m indicou uma ligeira queda no n�mero de casos (0,2%) e mortes (2,5%) por dia, ainda que a transmiss�o continue em patamares muito altos - superiores aos registrados no mesmo per�odo do ano passado.

Apenas tr�s Estados apresentam taxas de ocupa��o de leitos iguais ou superiores a 90%: Tocantins, Paran� e Santa Catarina. Outros 15 (Amazonas, Mato Grosso, Par�, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Esp�rito Santo, Rio Grande do Sul, S�o Paulo, Maranh�o, Cear�, Piau�, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Alagoas) est�o na zona de alerta intermedi�rio, com �ndices de ocupa��o variando entre 60% e 80%. Fora da zona de alerta est�o Rond�nia, Acre, Amap� e Para�ba, com ocupa��o de leitos de UTI inferior a 60%.

Desde abril, a curva de �bitos mostra uma trajet�ria levemente descendente, diferentemente do padr�o observado nos �ndices de transmiss�o do v�rus, que est�o em alta desde fevereiro - o que faz com que a pandemia ainda seja considerada fora de controle.

De acordo com o boletim, a redu��o do n�mero de mortes e de casos mais graves (internados em UTIs) estaria relacionada � vacina��o, mais avan�ada, sobretudo, nas parcelas mais vulner�veis da popula��o. "� importante confrontar o comportamento das taxas de ocupa��o de leitos de UTI com os indicadores de incid�ncia e mortalidade por covid-19 nos Estados e no Distrito Federal e buscar entender eventuais movimenta��es divergentes", aponta o boletim. "A disson�ncia observada entre o aumento nos registros de novos casos e a diminui��o da mortalidade � explicada pelo avan�o da vacina��o no Pa�s. Hoje, a cobertura vacinal dentro dos grupos de risco, ou dos grupos priorit�rios, � mais ampla em rela��o ao restante da popula��o."