Uma festa clandestina realizada neste domingo, 11, no bairro Jardins, em S�o Paulo, foi interditada pelo Comit� de Blitze, parceria entre o governo paulista e a cidade de S�o Paulo. A organiza��o do evento, que ocorreu em escrit�rio de advocacia, chegou a cobrar R$ 1,6 mil por entrada. De acordo com a Secretaria de Seguran�a P�blica de S�o Paulo (SSP), 486 pessoas estavam no local, a maioria sem m�scara.
O motivo para a reuni�o seria a comemora��o do anivers�rio de uma socialite, cujo nome n�o foi divulgado. A respons�vel pelo local foi conduzida � delegacia e autuada por infra��o de medida sanit�ria preventiva. Um boletim de ocorr�ncia foi elaborado. A dupla sertaneja Matheus e Kauan estava entre os participantes da festa clandestina.
Em nota, a assessoria de imprensa informou que os cantores foram contratados para realizar presen�a VIP em uma "pequena confraterniza��o", que ocorreria seguindo os protocolos de seguran�a. "Infelizmente, a parte contratante n�o respeitou o pactuado, efetuando venda de ingressos sem nenhum comunicado e autoriza��o, bem como tamb�m desrespeitou o acordado no que tange ao n�meros de pessoas no local", informou, em nota, a assessoria de imprensa da dupla.
Ainda de acordo com o texto, os dois artistas realizaram teste no dia, com resultado n�o reagente. "O departamento jur�dico que assessora os artistas adotar� as medidas cab�veis relativas ao descumprimento do contrato", acrescenta a nota.
As equipes do comit� tamb�m encontraram drogas no local. Participaram da opera��o agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Coordenadoria da Vigil�ncia Sanit�ria (Covisa), al�m da Vigil�ncia Sanit�ria, Procon-SP e profissionais das Pol�cias Civil e Militar.
Opera��o atua contra outros eventos no interior do Estado
Em Campos do Jord�o, principal destino do turismo de inverno no interior de S�o Paulo, entre a noite de sexta-feira e a manh� deste domingo, 11, a for�a-tarefa encerrou uma festa clandestina e efetuou quatro notifica��es por aglomera��o. Quatro donos de estabelecimentos foram notificados por promover aglomera��o, desrespeito ao uso de m�scaras, funcionamento em hor�rio proibido e venda de bebida alco�lica durante o toque de recolher.
Em Campinas, a Opera��o Aglomera��o Zero contabilizou 1.578 pessoas dispersadas e sete estabelecimentos comerciais fechados at� a manh� de domingo. Flagrado com aglomera��es pela segunda vez, um estabelecimento foi lacrado.
Em Sorocaba, a opera��o integrada da Guarda Civil Municipal, Pol�cia Militar e Vigil�ncia Sanit�ria interrompeu uma festa clandestina com 500 pessoas na Estrada Sorocaba-Iper�, zona rural do munic�pio. Mais de 130 ve�culos estacionados irregularmente foram multados.
A for�a-tarefa de Araraquara encerrou uma festa de anivers�rio com 80 pessoas na madrugada deste domingo. O aniversariante, de 22 anos, foi autuado. O dono de um bar, no Parque S�o Paulo, foi autuado por reunir cerca de 300 pessoas.
Mais de mil pessoas aglomeradas e sem m�scaras foram flagradas em festas clandestinas por uma for�a-tarefa em S�o Vicente, litoral sul de S�o Paulo. Os eventos aconteciam nos bairros Parque S�o Vicente, Vila Margarida, N�utica 2 e Beira-Mar. Uma das festas contava com DJs e um MC famoso na regi�o, que saiu pelos fundos durante a abordagem da equipe. Os respons�veis foram autuados em valores que variam de R$ 500 a R$ 5 mil.
A prefeitura de Barrinha, na regi�o de Ribeir�o Preto, liberou a realiza��o de festas em ch�caras, ranchos e sal�es, mediante autoriza��o pr�via. O decreto do prefeito Jos� Marcos Martins (PL) foi publicado na �ltima quinta-feira, 8. Os eventos, no entanto, devem ser encerrados at� 23 horas e o p�blico n�o pode ser superior a 50% da capacidade do local. A prefeitura alega que a autoriza��o permite um controle maior dos eventos. Afirma tamb�m que a cidade registra queda expressiva nos n�meros de covid-19.
Como denunciar festas clandestinas
Festas continuam proibidas em S�o Paulo. � poss�vel denunciar eventos clandestinos e funcionamento irregular de servi�os n�o essenciais pelo telefone 0800-771-3541, pelo site do Procon-SP, ou pelo e-mail [email protected], do Centro de Vigil�ncia Sanit�ria.
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