
Gleidson Monteiro, 41 anos, e os dois filhos, Glaydston Adriano, 21, e Gleidson Monteiro da Silva J�nior, 18, confessaram aos policiais da 18ª Delegacia de Pol�cia (Brazl�ndia), no dia da pris�o, que decapitaram o rapaz e jogaram a cabe�a em um c�rrego no Novo Gama (GO).
Em dilig�ncias, os policiais em conjunto aos bombeiros encontraram a parte do jovem em estado avan�ado de decomposi��o. O crime aconteceu em 13 de maio e segundo o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), obtido em primeira m�o pela reportagem, Mateus levou 125 facadas e foi degolado ainda com vida.
O jovem ficou sob o poder dos criminosos por cerca de 10 horas, como consta na den�ncia apresentada pelo Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios (MPDFT).
Assassinato
Em 12 de maio, Glaydston Adriano foi a um bar em Brazl�ndia, por volta das 19h, e come�ou uma discuss�o com a v�tima. Em seguida, seus dois filhos entraram no estabelecimento, um deles portando uma arma de fogo e o outro com uma faca.
Com medo, Mateus correu para a parte residencial do bar, mas foi perseguido e esfaqueado. Ferido, ele foi arrastado e colocado no porta-malas de um carro, ainda com vida. Mesmo ferido, o jovem foi novamente esfaqueado. O dono do estabelecimento chegou a ser amea�ado pelo trio, caso denunciasse.
Ap�s sequestr�-lo, os criminosos levaram Mateus at� a Ponte Maranata, a 200 metros de �guas Lindas de Goi�s (GO), onde o degolaram e jogaram o corpo no Rio Descoberto. O cad�ver do jovem s� foi encontrado �s 10h50 de 13 de maio, mas a cabe�a ainda n�o tinha sido localizada. Para o MPDFT, o homic�dio foi cometido com uso de "meio cruel, uma vez que, segundo o laudo cadav�rico, a v�tima sofreu aproximadamente 125 les�es corporais especialmente na regi�o tor�cica, al�m de ter sido arrastada e decapitada em vida, condutas que lhe causaram desnecess�rio sofrimento, revelando, por parte dos denunciados, brutalidade fora do comum, em contraste com o mais elementar sentimento de piedade".
Diante disso, o Minist�rio P�blico requereu a convers�o da pris�o tempor�ria em preventiva, como "medida necess�ria para a garantia da ordem p�blica". O MPDFT destacou, ainda, que h� provas suficientes da autoria dos crimes, tendo em vista os documentos produzidos e as declara��es das testemunhas e familiares da v�tima, al�m da confiss�o dos criminosos.