
A pe�a � assinada pelo promotor de Justi�a Luciano Miranda Meireles, que coordenou a for�a-tarefa montada pela inst�ncia fiscalizadora, no fim de 2018, para apurar os crimes praticados pelo l�der espiritual. As den�ncias vieram � tona em 8 de dezembro daquele ano, quando quatro mulheres disseram, no programa Conversa com Bial - da TV Globo-, terem sido abusadas pelo m�dium.
Na nova den�ncia, al�m das oito v�timas, Miranda relaciona outras 44 mulheres que teriam sido abusadas, mas esses casos est�o com a punibilidade extinta, por prescri��o ou decad�ncia do direito de representa��o. Elas figuram como testemunhas “para refor�ar a forma de agir do denunciado.”
Segundo os promotores que atuam no caso, as v�timas foram estupradas entre 1986 e 2017 e s�o dos estados de Rio Grande do Sul, S�o Paulo, Minas Gerais, Paran�, Maranh�o, Goi�s, Santa Catarina, Mato Grosso e Esp�rito Santo. O promotor de Justi�a Luciano Miranda esclarece que, entre as provas apresentadas, est�o relatos e testemunhos.
Condena��es
Desde o in�cio das investiga��es, a Justi�a j� havia recebido outras 14 den�ncias contra Jo�o Teixeira de Faria por crimes sexuais. Segundo o MPGO, em tr�s, houve condena��o, cujas penas somadas chegam a 61 anos e 10 meses de reclus�o. Jo�o de Deus tamb�m foi condenado a quatro anos de pris�o por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e por posse irregular de arma de fogo de uso restrito.
Procurada pelo Correio, a defesa de Jo�o de Deus afirmou que ainda n�o foi notificada sobre as novas den�ncias e que aguardar� a cita��o do r�u para apresentar a sua vers�o sobre os fatos. “Caso o Minist�rio P�blico tenha seguido a mesma linha das acusa��es anteriores n�o ter�o melhor sorte, pois em todas elas as v�timas n�o apresentaram nenhuma prova, mas reproduziram uma vers�o autom�tica dos fatos”, disse por meio de nota. “Por esta nova den�ncia Fica evidente a sanha em se conseguir benef�cios financeiros �s custas de Jo�o Teixeira de Faria”, finalizou a manifesta��o