
A discuss�o, no Minist�rio da Economia, sobre uma poss�vel privatiza��o do espa�o causou uma forte rea��o de arquitetos, historiadores, artistas, intelectuais e representantes de setores como a Academia Brasileira de Letras (ABL). Segundo O Globo, a oferta inicial seria de R$ 30 milh�es em um "feir�o" de mais de 2 mil im�veis p�blicos, a maioria de an�nimos e sem valor hist�rico ou cultural. O governo do Rio e a presid�ncia da Assembleia Legislativa afirmaram, nesta quarta-feira (18/8), que o governo federal teria desistido da venda.
J� o secret�rio especial de Desestatiza��o, Desinvestimento e Mercados do Minist�rio da Economia, Diogo Mac Cord, disse que o Pal�cio Capanema n�o est� � venda e nem recebeu proposta de compra de nenhum investidor. Em entrevista ao Estad�o/Broadcast, Mac Cord disse que houve confus�o em torno da lista de im�veis da Uni�o. Um abaixo-assinado virtual contra a privatiza��o chegou a 17 mil apoiadores ontem de manh�.
A Lei 14.011, do ano passado, permite que qualquer im�vel federal receba uma proposta de aquisi��o. "� Uni�o compete, uma vez recebida a PAI (Proposta de Aquisi��o de Im�veis), avaliar se h� ou n�o interesse na venda. Em caso positivo, tamb�m cabe ao governo impor obriga��es aos compradores, principalmente, no caso de im�veis tombado", destacou o minist�rio em nota. O posicionamento, por�m n�o convenceu os especialistas, Em leil�o recente, um outro �cone carioca, o Edif�cio A Noite, foi a leil�o e s� n�o foi vendido por falta de interessados na reuni�o.
Protesto
A Alerj e o governo estadual chegaram a discutir uma poss�vel proposta de compra conjunta do Pal�cio Capanema. Al�m disso, um ato contra a venda est� marcado para amanh�. "Como se vende algo que tem valor imensur�vel?", indaga Nadia Somekh, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/BR). Para S�rgio Magalh�es, professor da Universidade Federal do Rio (UFRJ), "ele � o mais importante edif�cio modernista constru�do no mundo no in�cio do movimento". "Isso � um valor compartilhado internacionalmente." (Colaborou Anne Warth).
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.