Uma terceira dose da vacina contra covid da Pfizer aumentou significativamente a prote��o contra casos graves e hospitaliza��es entre idosos acima de 60 anos em Israel, em compara��o com aqueles que receberam duas aplica��es. A descoberta foi anunciada no domingo, 22, pelo minist�rio da Sa�de do pa�s.
Ao detalhar estat�sticas apresentadas pelos institutos de pesquisa em sa�de e epidemiologia Gertner e KI, funcion�rios do minist�rio disseram que, entre os idosos, a prote��o contra infec��es observada 10 dias ap�s a terceira dose foi quatro vezes maior do que a fornecida ap�s a segunda. Considerando casos graves e interna��es, a defesa ap�s uma terceira inje��o foi de cinco a seis vezes superior. A faixa et�ria acima dos 60 anos � particularmente vulner�vel ao coronav�rus e foi a primeira a receber o imunizante quando a campanha de vacina��o come�ou em Israel.
Nas �ltimas semanas, o minist�rio da Sa�de vem dizendo que a imunidade contra a covid diminuiu com o tempo entre quem j� recebeu a vacina, tanto idosos quanto jovens. A maioria das pessoas vacinadas que ficaram gravemente doentes no pa�s tinha mais de 60 anos e problemas de sa�de subjacentes.
Israel come�ou a administrar terceiras doses para maiores de 60 anos em 30 de julho. Na �ltima quinta-feira, o pa�s reduziu para 40 anos a idade de elegibilidade para a dose de refor�o, al�m de incluir na programa��o mulheres gr�vidas, professores e profissionais de sa�de abaixo dessa faixa et�ria. As terceiras doses s�o administradas apenas para aqueles que receberam a segunda inje��o h� pelo menos cinco meses.
Os Estados Unidos anunciaram planos de oferecer doses de refor�o a todos os americanos, citando dados que mostram prote��o decrescente. Canad�, Fran�a e Alemanha tamb�m anunciaram campanhas de refor�o.
Lutando contra um surto da variante Delta desde junho, Israel tem atualmente uma das maiores taxas de infec��o per capita do mundo. Quase 1,5 milh�o de pessoas, dos 9,3 milh�es de habitantes do pa�s, receberam uma terceira aplica��o da vacina.
No Brasil, o governo federal j� sinalizou que deve aplicar a dose de refor�o, mas disse aguardar os resultados do estudo sobre a inje��o extra conduzido pelo Minist�rio da Sa�de, previstos para outubro, para definir a estrat�gia. A ado��o dessa medida divide especialistas, mas o registro de infec��es e mortes entre vacinados fez o debate ganhar for�a nas �ltimas semanas.
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