
"Se cada um quiser criar um regime pr�prio, o Minist�rio da Sa�de lamentavelmente n�o ter� condi��es de entregar doses de vacinas", afirmou em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (25/8).
"Temos que nos unir para falar a mesma l�ngua. E n�o adianta falar na imprensa ou ir na Justi�a, porque o juiz n�o vai assegurar dose que n�o existe", frisou Queiroga. "O que queremos aqui � que nossa campanha siga de maneira equ�nime. O Brasil � uma s� na��o, um s� povo."
O coment�rio foi interpretado como um alerta ao governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), que mais cedo anunciou a aplica��o da dose de refor�o no Estado em todos os imunossuprimidos e idosos acima de 60 anos a partir do pr�ximo dia 6. De acordo com a nova recomenda��o do PNI, a terceira dose s� ser� aplicada a partir do pr�ximo dia 15, nos imunossuprimidos e idosos acima dos 70 anos.
"Vamos seguir juntos. N�o adianta um Estado vacinar com 18 anos e outro com 30. N�o d� pra fazer assim. Se a gente decide aqui que profissionais da sa�de, neste momento, n�o ser�o contemplados com a dose de refor�o, n�o vale uma demagogia vacinal de Estado 'A' ou 'B' dizer que quer aplicar doses nesses trabalhadores", afirmou Queiroga.
O ministro frisou que as decis�es foram tomadas pela C�mara T�cnica de Assessoramento em Imuniza��o (CTAI) e que a vacina da Pfizer ser� preferencialmente utilizada para a dose de refor�o. Durante a coletiva de imprensa, tamb�m estavam presentes representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa�de (CONASEMS) e do Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de (CONASS).
"Essa foi a recomenda��o que recebi do presidente da Rep�blica. Fazer pol�tica de sa�de e n�o fazer pol�tica na sa�de", disse o ministro. "Se seguirmos o que o PNI define, em rela��o aos rumos da campanha nacional, � a garantia que teremos um sucesso ainda maior que j� temos no presente momento."
Nas �ltimas semanas, Doria tem protagonizado uma queda de bra�o com o governo federal pela distribui��o de doses da vacina ao Estado. A quest�o chegou a ser levada para a Justi�a, em um movimento que foi criticado amplamente por Queiroga.
"A gest�o do Sistema �nico de Sa�de (SUS) � tripartite e isso n�o � uma inven��o do nosso ministro, vem da Constitui��o. Se um Estado ou munic�pio foge desse planejamento, isso vai atrapalhar todos os outros entes da federa��o", frisou Rosana Leite, secret�ria extraordin�ria de Enfrentamento � Covid-19. "Estamos tentando trazer essa uni�o e � atrav�s dela que vamos conseguir imunizar toda a nossa popula��o."