O governo de S�o Paulo afirmou j� ter aplicado 4 milh�es de doses da Coronovac que estavam entre os 25 lotes interditados neste s�bado, 4, pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). Em nota, o Estado disse que "at� o momento n�o se observou intercorr�ncias em termos gerais" entre as pessoas imunizadas com essas vacinas.
"O PEI (Plano Estadual de Imuniza��o) contra a covid-19 de S�o Paulo tem convic��o da seguran�a e efic�cia da Coronavac e, prezando por crit�rios t�cnicos, acompanhar� a delibera��o da Anvisa com rela��o aos lotes indicados pela ag�ncia", afirma a Secretaria de Estado da Sa�de.
Segundo a pasta, j� foram administradas 21 milh�es de doses da Coronovac no Estado, dentre as quais 4 milh�es teriam sa�do dos lotes interditados pela Anvisa neste s�bado.
O governo de S�o Paulo n�o respondeu ao questionamento da reportagem sobre quais munic�pios teriam recebido essas doses, nem informou quando elas foram distribu�das.
"O Estado aguardar� parecer das autoridades sanit�rias para proceder com a distribui��o de 1,5 milh�o de doses da Coronavac entregues a S�o Paulo ontem. A pasta estadual trabalha em sintonia com o Instituto Butantan e tem convic��o na libera��o das doses para a aplica��o na popula��o", diz a nota.
No in�cio desta tarde, a Anvisa interditou cerca de 12,1 milh�es de doses da Coronavac por at� 90 dias. A medida foi tomada de forma cautelar, ap�s o Butantan ter informado a ag�ncia ainda na v�spera de que essas vacinas foram envasadas (em frascos com uma e duas doses) em uma f�brica do laborat�rio Sinovac, na China, que n�o foi inspecionada e liberada para uso emergencial no Brasil.
O Butantan defendeu que a interdi��o dos lotes n�o deveria "causar alarmismo" e refor�ou que o imunizante � seguro.
Os governos do Rio de Janeiro e da Bahia anunciaram na noite deste s�bado que receberam, respectivamente, um e tr�s lotes dos 25 interditados pela Anvisa, e que iriam suspender a aplica��o e distribui��o dessas doses.
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