O homem que insultou e amea�ou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), � o agente publicit�rio Alexandre da Nova Forjas. Ele foi conduzido por policiais militares para a 14º Delegacia de Pinheiros.
Pessoas supostamente embriagadas que estavam no Clube Pinheiros levaram um seguran�a do magistrado a registrar um boletim de ocorr�ncia por inj�ria na madrugada da sexta-feira, (3/9). De acordo com o documento obtido pelo Estad�o, um integrante da escolta pessoal do ministro disse ter presenciado um homem chamar Alexandre de "careca ladr�o", "advogado do PCC", 'vamos fechar o STF" e "careca filha da puta".
O ministro havia chegado de Bras�lia e estava em seu apartamento de onde ouviu improp�rios a ele dirigidos.
Na delegacia, o publicit�rio Alexandre da Nova Forjas alegou que estava assistindo um jogo de futebol no Clube Pinheiros, afirmando que havia v�rias mesas insultando o ministro do STF. Forjas disse que n�o conhecia tais pessoas e, questionado sobre os insultos e amea�as, negou.
O seguran�a de Alexandre de Moraes relatou � pol�cia que foi acionado por "vigilantes particulares" que lhe informaram sobre as amea�as e inj�rias que teriam sido feitas ao ministro do STF no Clube Pinheiros. Ele se dirigiu at� o local, disse que "constatou da cal�ada e por meio da grade do clube quatro indiv�duos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alco�licas" e pediu para um funcion�rio do clube que orientasse o grupo que insultava Alexandre para que parasse com as ofensas.
O integrante da escolta pessoal do magistrado disse ainda que permaneceu no local at� cerca de uma hora da manh�, quando os "�nimos se acalmaram", e em seguida deixou o Clube. No entanto, antes de chegar na sua base operacional, o seguran�a foi avisado novamente pelos funcion�rios que os indiv�duos novamente passaram a amea�ar e ofender Alexandre.
O seguran�a afirma que, quando chegou na portaria do Clube Pinheiros, presenciou Forjas xingar o ministro de "careca ladr�o", "advogado do PCC", "vamos fechar o STF" e "careca filha da puta". Ainda de acordo com o B.O., uma outra testemunha tamb�m presenciou os fatos.