
Condenada a 39 anos de pris�o pela morte dos pais, a detenta Suzane Von Richthofen foi autorizada pela Justi�a a cursar faculdade. Ela cumpre pena no regime semiaberto, na Penitenci�ria Feminina de Trememb�, no Vale do Para�ba, interior de S�o Paulo, e se valeu da nota no Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) para conseguir acesso ao ensino superior. Conforme o pedido feito pela defesa, Suzane vai cursar Farm�cia em uma universidade particular de Taubat�, na mesma regi�o.
A autoriza��o foi dada na sexta-feira, 10, em decis�o liminar assinada pelo desembargador Jos� Dami�o Pinheiro Machado Cogan, da 5ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP). A liminar tem efeito imediato. Suzane deve iniciar as aulas nos pr�ximos dias, com atraso, j� que o curso teve in�cio em 16 de agosto. Ela reservou matr�cula para o per�odo noturno, podendo sair da penitenci�ria �s 17 horas e retornar �s 23h55.
O pedido de Suzane para fazer faculdade recebeu parecer contr�rio do Minist�rio P�blico. A promotoria alegou que n�o haveria como garantir a seguran�a da detenta. A Justi�a, no entanto, entendeu que ela preenche os requisitos para estudar fora da pris�o e que deve ser tratada como os demais detentos. "Se o que a lei almeja � a reintegra��o social, n�o h� raz�o para que a mesma fique sem frequentar a faculdade onde conseguiu a matr�cula e financiamento de seu curso, tendo sido aprovada no Enem", escreveu Cogan.
Na mesma unidade prisional, outras detentas foram aprovadas no Enem para concorrer a vagas em cursos superiores ou participar de programas de incentivo ao estudante do governo federal. Procurada, a promotoria informou que n�o se manifestaria sobre o caso.
Presa desde 2004, Suzane est� em regime semiaberto desde outubro de 2015, quando passou a ter direito a sa�das tempor�rias. Com autoriza��o da Justi�a, a pessoa presa nessa condi��o pode trabalhar ou estudar fora da pris�o.
Suzane vem tentando fazer faculdade desde 2016, quando foi autorizada a cursar Administra��o em universidade privada. Com medo do ass�dio, ela desistiu do curso. No ano seguinte, houve nova tentativa, seguida de nova desist�ncia. Em 2020, Suzane conseguiu vaga no curso de gest�o de turismo no Instituto Federal de Campos do Jord�o, que fica a 42 km, mas dessa vez a Justi�a n�o autorizou sua sa�da.
A autoriza��o foi dada na sexta-feira, 10, em decis�o liminar assinada pelo desembargador Jos� Dami�o Pinheiro Machado Cogan, da 5ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP). A liminar tem efeito imediato. Suzane deve iniciar as aulas nos pr�ximos dias, com atraso, j� que o curso teve in�cio em 16 de agosto. Ela reservou matr�cula para o per�odo noturno, podendo sair da penitenci�ria �s 17 horas e retornar �s 23h55.
O pedido de Suzane para fazer faculdade recebeu parecer contr�rio do Minist�rio P�blico. A promotoria alegou que n�o haveria como garantir a seguran�a da detenta. A Justi�a, no entanto, entendeu que ela preenche os requisitos para estudar fora da pris�o e que deve ser tratada como os demais detentos. "Se o que a lei almeja � a reintegra��o social, n�o h� raz�o para que a mesma fique sem frequentar a faculdade onde conseguiu a matr�cula e financiamento de seu curso, tendo sido aprovada no Enem", escreveu Cogan.
Na mesma unidade prisional, outras detentas foram aprovadas no Enem para concorrer a vagas em cursos superiores ou participar de programas de incentivo ao estudante do governo federal. Procurada, a promotoria informou que n�o se manifestaria sobre o caso.
Presa desde 2004, Suzane est� em regime semiaberto desde outubro de 2015, quando passou a ter direito a sa�das tempor�rias. Com autoriza��o da Justi�a, a pessoa presa nessa condi��o pode trabalhar ou estudar fora da pris�o.
Suzane vem tentando fazer faculdade desde 2016, quando foi autorizada a cursar Administra��o em universidade privada. Com medo do ass�dio, ela desistiu do curso. No ano seguinte, houve nova tentativa, seguida de nova desist�ncia. Em 2020, Suzane conseguiu vaga no curso de gest�o de turismo no Instituto Federal de Campos do Jord�o, que fica a 42 km, mas dessa vez a Justi�a n�o autorizou sua sa�da.