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Estado de Minas VIOL�NCIA DOM�STICA

Primeira mulher acusada de feminic�dio vai a j�ri popular ainda este m�s

Suposto primeiro caso de feminic�dio cometido por mulher ser� julgado pelo Tribunal do J�ri de Santa Maria (DF). O crime aconteceu h� dois anos


15/09/2021 11:03 - atualizado 15/09/2021 11:07

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(foto: Arquivo)
Dois anos ap�s Wanessa Pereira de Souza, atualmente com 36 anos, matar a companheira ao colocar fogo no apartamento onde moravam, ela ser� julgada pelo Tribunal do J�ri de Santa Maria, no Distrito Federal, em 23 de setembro de 2021, �s 9h. Esse � o poss�vel primeiro caso de feminic�dio cometido por uma mulher no Brasil e vai a j�ri popular.

O crime aconteceu em 23 de setembro de 2019, quando Wanessa ateou fogo no apartamento onde morava com Tatiana Luz da Costa Faria, ent�o com 35 anos. Tatiana teve 92% do corpo queimado. No ato do crime, a acusada tamb�m sofreu queimaduras e teve 42% do corpo queimado. Atualmente, Wanessa est� presa

Tatiana chegou a ficar internada sete dias no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas sofreu sete paradas card�acas e n�o resistiu aos ferimentos. Ela morreu em 30 de setembro de 2019.

Wanessa responde pelo crime de homic�dio triplamente qualificado por motivo f�til, emprego de fogo e feminic�dio por raz�es da condi��o do sexo feminino da v�tima, em contexto de viol�ncia dom�stica e da rela��o de afeto existente entre elas.

O Correio tentou contato com a defesa da acusada, mas at� a �ltima atualiza��o n�o conseguiu retorno. O espa�o segue aberto para manifesta��es.

Relembre


O crime aconteceu em um apartamento em Santa Maria. Quando o Corpo de Bombeiros Militar do DF chegou � resid�ncia, encontrou as duas mulheres feridas. No local, havia um sof� e outros utens�lios danificados, al�m de um frasco com �lcool. Na apura��o inicial da pol�cia, Wanessa alegou que o sof� pegou fogo por acidente, no entanto, no celular de Tatiana, havia mensagens da companheira amea�ando de morte, pois n�o aceitava o fim do relacionamento.

Caso Wanessa seja condenada, ela pode pegar entre 12 e 30 anos de pris�o. Atualmente, a acusada est� em pris�o preventiva. A pris�o em flagrante foi convertida em preventiva no mesmo dia do crime, pelo N�cleo de Assist�ncia de Cust�dia (NAC). A defesa de Wanessa chegou a recorrer, alegando que a acusada precisava constantemente de atendimentos m�dicos. No entanto, o Tribunal de Justi�a do Distrito Federal e dos Territ�rios (TJDFT) entendeu que o fato n�o era suficiente para a revoga��o da pris�o.


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