
O modo de agir assemelhava-se ao de P�mela Pantera: o acusado se aproveitava de programas sexuais com clientes para vender os entorpecentes nos encontros. De acordo com a apura��o policial, Hulkinho tamb�m comercializava as drogas com outros garotos e garotas de programa por meio de aplicativos de conversas e mensagens, com entrega em um local previamente acordado.

A reportagem apurou que Jean foi investigado na opera��o Rede, que desarticulou uma organiza��o criminosa voltada ao tr�fico de drogas. A modelo foi presa em julho do ano passado, em Vit�ria, ap�s dois anos de investiga��o, que comprovaram que a garota de programa vendia drogas sint�ticas e coca�na a clientes de alto poder aquisitivo do DF. Os dois n�o eram do mesmo grupo, mas se conheciam e agiam do mesmo modo.
Na opera��o desta quarta-feira, Hulkinho resistiu � pris�o e chegou a jogar mesas e cadeiras sobre os investigadores. Tentou fugir, mas acabou detido.
Senten�a
P�mela Pantera foi condenada a oito anos de pris�o pela 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, em regime semiaberto, por venda de drogas e associa��o para o tr�fico. Ex-capa da revista masculina Playboy, ela foi sentenciada por comercializar os entorpecentes ao fazer programas na capital. A condena��o, por�m, cabe recurso.
De acordo com a den�ncia do Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios (MPDFT), pelo menos entre os meses de janeiro de 2018 e agosto de 2020, Fl�via e Carlos Alberto Rivetti Levy, outro sentenciado no processo, associaram-se para traficar drogas. O homem foi condenado a 9 anos e 4 meses de pris�o, em regime fechado.
O processo diz que Carlos fornecia drogas � Fl�via para comercializar entre os clientes que a contratavam para os programas. Em 19 de junho de 2020, a Pol�cia Civil apreendeu por��es de maconha e coca�na, na casa da modelo, em �guas Claras. Em um hotel que ela havia se hospedado, no Plano Piloto, a pol�cia encontrou mais entorpecentes.