Ap�s meses de seca, o Sistema Cantareira chegou a 29,8% do volume operacional neste s�bado, 2. O n�mero � o menor para o per�odo em mais de cinco anos e configura a reclassifica��o da opera��o como de "restri��o".
H� um ano, o volume era de 43%. O atual �ndice � o menor desde 21 de mar�o de 2016, quando foi de 29,6%, pouco ap�s a grave crise h�drica enfrentada pelo Estado de S�o Paulo nos dois anos anteriores. Na pr�tica, contudo, a opera��o de restri��o somente impacta no volume m�ximo de �gua que pode ser retirado para o abastecimento se registrada no fim do m�s.
A Sabesp descarta racionamento na Grande S�o Paulo, mas admitiu reduzir mais cedo a press�o nas tubula��es para "preservar os sistemas de abastecimento". Em v�rias regi�es da capital, moradores relatam problemas com a falta de �gua. A companhia diz que reservat�rios (caixas d'�gua) adequados em casa s�o suficientes para dar conta da demanda noturna.
Com a chegada do per�odo de chuvas em outubro, a expectativa � de que a situa��o seja atenuada, mas n�o o suficiente para chegar ao n�vel de "aten��o" (de 40% a 60%). Nas proje��es do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o sistema pode alcan�ar 36% de armazenamento at� o fim do ano, o que o colocaria na faixa de "alerta" (de 30% a 40%).
A estimativa do �rg�o federal � feita com base nos n�meros de agosto e na m�dia hist�rica de chuvas do �ltimo quadrimestre do ano. Ainda de acordo com o Cemaden, as precipita��es acumuladas nos meses secos (abril a agosto) deste ano representaram 32% da m�dia hist�rica (calculada com dados de 1983 a 2020) para o per�odo de abril a setembro. Em agosto, por exemplo, foram 15mm, o que significa 45% da m�dia hist�rica para o m�s (33 mm).
Respons�vel pelo abastecimento de cerca de 7,4 milh�es de pessoas na Grande S�o Paulo, o sistema � formado pelos reservat�rios Jaguari-Jacare�, Cachoeira, Atibainha, Paiva Castro e �guas Claras. A seca n�o � exclusiva do Cantareira. No c�lculo da m�dia com outros sistemas que abastecem a regi�o metropolitana de S�o Paulo (Alto Tiet�, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e S�o Louren�o), o volume operacional m�dio est� em de 37,8%.
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