
O
assassinato
brutal teve um desfecho ap�s investigadores da 27ª Delegacia de Pol�cia (Recanto das Emas) colherem imagens do circuito interno de seguran�a das redondezas. As
filmagens
foram cruciais para o andamento das dilig�ncias e mostram o momento em que o suspeito arrasta o corpo de Luciana no meio da rua. O cad�ver foi
carbonizado
pouco tempo depois, pr�ximo ao F�rum da cidade.
Macabro
As filmagens revelam que, no dia 10 de setembro, �s 7h30, o pedreiro arrasta um saco grande e envolto em um cobertor. Dentro dele estava o corpo de Luciana. No v�deo, n�o � poss�vel ver a movimenta��o de pedestres.

A reportagem apurou, ainda, que Luciana foi encontrada com as m�os amarradas, segundo constata��o da per�cia. Preso, o suspeito contou vers�es contradit�rias do caso e negou o feminic�dio. Ao ser questionado sobre o que estaria no saco em que ele arrastava, o homem alegou que eram roupas, hip�tese descartada pela pol�cia.
Medo de homens
Ao Correio, Juliana Faria, 30, irm� de Luciana, conta que a irm� morava com ela e com a m�e e, pelo diagn�stico de esquizofrenia, recebia muita aten��o e cuidado. Os familiares e vizinhos est�o estarrecidos com o que houve e procuram respostas. "Minha irm� s� rezava. Todos a conheciam, ela s� ia para a igreja e tinha pavor de homem. Com certeza, ele a pegou quando ela estava indo na vizinha. N�o consigo ter explica��es para isso, s� queremos que a justi�a seja feita", desabafou.
Juliana afirmou que n�o conhecia o suspeito que nunca o havia visto nem mesmo de vista pelas redondezas de onde morava. "Quando fomos atr�s para saber quem era, soubemos que ele trabalhava nas redondezas. Mas nunca tinha visto ou conversado", disse.