

Os advogados colheram ao longo do processo provas contundentes para evidenciar a culpa de Leonardo no crime e provar que Gabrielly n�o havia sido morta por causa de uma brincadeira de roleta-russa. Segundo o advogado, foram juntados �udios, mensagens e fotos que comprovaram as agress�es sofridas pela jovem. Uma das testemunhas sigilosas do processo contou que a v�tima vinha sendo agredida h� muito tempo. "Ele � um homem perigoso, que n�o poderia ficar impune", pontuou Marcelo.
Contradi��o
� �poca, Leonardo alegou que bebia com a namorada, quando resolveram brincar de roleta-russa, jogo em que apenas uma bala � colocada no rev�lver e s�o efetuados disparos em dire��o a uma pessoa. Na delegacia, o autor chegou a dizer que apontou a arma para a cabe�a da namorada, apertou o gatilho, mas n�o sabia que iria disparar.

Em tribunal, o assassino mudou a vers�o e atribuiu a culpa � Gabrielly, afirmando que ela quem estaria com a arma. Segundo o r�u, a jovem brincava com o rev�lver, quando ele tomou a arma e apontou "sem querer". "N�o existia a possibilidade de se encaixar como homic�dio culposo, a partir do momento que tinham quatro muni��es e ele atirou � queima-roupa. Dois dias antes de morrer, a v�tima disse � av� que ele a mataria", afirmou o advogado.
O crime
Gabrielly foi morta dentro de casa, na QR 425 em Samambaia. Leonardo Pereira, depois de cometer o crime, acionou a PMDF por volta das 5h20. No local, os militares apreenderam um rev�lver calibre .38, usado como arma do crime.