
Sem detalhar a quantidade, Queiroga explicou que ser�o mantidos os leitos na propor��o recomendada pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). Antes da pandemia, a orienta��o era de 10 a 30 leitos de UTI para cada 100 mil habitantes.
“Nesse per�odo, j� estamos fazendo a desabilita��o, porque o Brasil n�o necessita de 42 mil leitos. N�s queremos deixar a propor��o recomendada pela OMS e estamos ajustando o financiamento. Porque se tivesse que manter esses 42 mil leitos habilitados, isso impactaria em cerca de R$ 14 bilh�es no or�amento do minist�rio em 2022. E, diante dos problemas fiscais, que acometem todos os pa�ses, n�s precisamos fazer um redirecionamento dessa quest�o dos leitos de terapia intensiva”, completou.
Queiroga destacou que, com o avan�o da vacina��o, houve queda de 90% no n�mero de casos e �bitos pela COVID-19 no Brasil, permitindo a ado��o desse tipo de medida. “N�s temos mais de 559,5 milh�es de doses de vacina [contratadas] e isso permite que possamos assegurar que, at� o final do ano, toda a popula��o brasileira estar� vacinada com as duas doses. Essa era uma meta nossa e cumprimos e at� antecipamos a aplica��o de doses de refor�o”, disse, acrescentando que 68,8% da popula��o adulta brasileira, cerca de 120 milh�es de pessoas, j� est�o imunizadas com as duas doses ou dose �nica.
Para a campanha contra a COVID-19 em 2022, o ministro disse que o Minist�rio da Sa�de prev� a utiliza��o de 134 milh�es de doses remanescentes deste ano e de doses de novas contrata��es, sendo 150 milh�es da vacina da Pfizer e 180 mil da AstraZeneca/Oxford. O investimento estimado � de R$ 11 bilh�es. “� medida que [a campanha] evoluiu, os casos e �bitos ca�ram. Ningu�m tem d�vida que temos que imunizar nossa popula��o e garantir que estejam protegidos”, disse.