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Estado de Minas GERAL

Chefia do ICMBio � assumida por PM que j� atuou para cancelar multas ambientais


29/10/2021 12:31

O Instituto Chico Mendes de Conserva��o da Biodiversidade (ICMBio) passou a ter, como chefe substituto, o coronel da Pol�cia Militar de S�o Paulo Marcos de Castro Simanovic, que atua na Diretoria de Cria��o e Manejo de Unidades de Conserva��o do ICMBio. Ele passa a acumular os dois cargos, depois da exonera��o de Fernando Cesar Lorencini da presid�ncia do �rg�o, publicada nesta sexta-feira.

No ICMBio desde maio de 2019, Simanovic faz parte do processo de militariza��o que tomou conta do �rg�o federal com a chegada do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Com hist�rico controverso entre seus pares dentro do Instituto, Simanovic j� atuou diretamente para cancelar processos conclu�dos de autua��es ambientais contra infratores, questionando pareceres de �reas t�cnicas do pr�prio ICMBio que j� tinham transitado em todas as inst�ncias administrativas.

Simanovic assume o posto que at� esta sexta-feira era ocupado por outro militar da PM paulista, Fernando Cesar Lorencini, que tamb�m foi nomeado por Ricardo Salles. Pelo regimento, Marcos de Castro Simanovic fica no cargo como presidente substituto pelo prazo de 30 dias. Caso nenhuma nova nomea��o seja feita neste per�odo, ele passa a responder como presidente interino.

Quarta troca

Com a sa�da de Lorencini, o ICMBio tem a quarta troca de comando sob a gest�o do governo de Jair Bolsonaro. No in�cio de 2019, Ricardo Salles nomeou Adalberto Eberhard para o posto. Depois, em abril do mesmo ano, trocou o comando e trouxe outro militar paulista, Homero de Giorge Cerqueira. Em agosto do ano passado, Cerqueira foi demitido por Salles. Foi nomeado, ent�o, Fernando Cesar Lorencini, que agora deixa o posto.

Santu�rio no Cristo Redentor

As motiva��es sobre a exonera��o de Lorencini ainda n�o est�o claras e fala-se que ele teria deixado o cargo por motivos particulares. H� relatos, por�m, de que o estopim que levou � sua sa�da pode estar relacionado ao imbr�glio que envolveu o ICMBio e o Santu�rio Cristo Redentor, na zona sul do Rio de Janeiro.

Em setembro, o Santu�rio Cristo Redentor, que tem como reitor o Padre Omar, declarou que "a postura dos seguran�as (funcion�rios do ICMBio) do Parque Nacional da Tijuca tem sido hostil" a religiosos e funcion�rios. "De maneira recorrente, bispos e outros religiosos, fi�is e convidados da Igreja, passam por constrangimentos para acessar o Santu�rio".

Na ocasi�o, o ICMBio respondeu, por meio de nota, que, "por quest�es de seguran�a dos frequentadores e conserva��o ambiental de alguns Parques Nacionais, todos os ve�culos precisam se identificar" e "essa checagem pode levar um pouco mais de tempo, devido � quantidade de frequentadores."

No in�cio deste m�s, a pedido de Bolsonaro, o ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite foi at� o Rio para formalizar um acordo de "conviv�ncia" entre o Minist�rio e a Arquidiocese do Rio. Com esse acerto, quem � diretamente ligado ao Santu�rio de Cristo ter� livre acesso � �rea do Cristo Redentor.


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