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Estado de Minas GERAL

Brasil e mais de 100 pa�ses se comprometem a acabar com desmatamento at� 2030


02/11/2021 11:24

Cem l�deres mundiais reunidos na Confer�ncia das Na��es Unidas sobre Mudan�as Clim�ticas (COP-26) lan�aram nesta ter�a-feira, 2, planos para acabar com o desmatamento em 2030 e reduzir as emiss�es de metano, buscando dar impulso a negocia��es complicadas.

"Nossas florestas s�o tamb�m o modo como a natureza captura o carbono, tirando g�s carb�nico (CO2) da atmosfera", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na COP-26, em Glasgow, na Esc�cia. "Temos de abordar esta quest�o (do desmatamento) com a mesma seriedade com que abordamos a descarboniza��o de nossas economias", completou o presidente norte-americano, em um evento sobre as florestas e uso do solo.

Segundo a ONG Global Forest Watch, em 2020 a destrui��o de florestas prim�rias aumentou cerca de 12% em rela��o ao ano anterior, apesar da paralisa��o da economia por causa da pandemia. O Brasil teve aumento de 9,5% nas emiss�es de gases de efeito estufa. A causa do crescimento foi a alta no desmatamento da Amaz�nia e do Cerrado.

Brasil, China, R�ssia, Indon�sia, Rep�blica Democr�tica do Congo e outros l�deres de mais cem pa�ses assinaram nesta ter�a a Declara��o de Glasgow, prometendo deter e reverter o desmatamento e a degrada��o do solo em 2030.

No total, esses pa�ses "re�nem cerca de 85% das florestas do mundo, uma superf�cie de 33,6 milh�es de km2, segundo a presid�ncia brit�nica da COP-26.

Estas medidas se apoiar�o em um fundo de US$ 12 bilh�es de dinheiro p�blico aportado por 12 pa�ses entre 2021 e 2025, al�m de US$ 7,2 bilh�es de investimento privado por parte de mais de 30 institui��es financeiras mundiais, incluindo gigantes como Aviva, Schroders e Axa.

A Uni�o Europeia tamb�m anunciou que contribuir� com 1 bilh�o de euros para a iniciativa global de frear o desmatamento, segundo a presidente da Comiss�o Europeia, Ursula von der Leyen.

As medidas devem apoiar atividades nos pa�ses em desenvolvimento como a restaura��o de terras degradadas, a luta contra os inc�ndios florestais e a defesa de direitos das comunidades ind�genas.

Na v�spera, o Brasil j� havia anunciado a meta de zerar o desmatamento ilegal at� 2028. Os novos an�ncios do governo fazem parte da tentativa de driblar a desconfian�a internacional em rela��o ao Brasil na pauta do meio ambiente, diante da recente alta de desmate e inc�ndios na Amaz�nia.

Cancelada no ano passado por causa da pandemia, a COP-26 tem como miss�o colocar em pr�tica o Acordo de Paris, de 2015, que estipulou como grande objetivo limitar o aquecimento do planeta a 1,5�C.

Na segunda-feira, a �ndia, quarto maior emissor de CO2 do mundo, anunciou que n�o esperava alcan�ar a neutralidade de carbono at� 2070. Bastante esperado, o an�ncio da �ndia representou um atraso de duas d�cadas em rela��o � maioria dos pa�ses.

O Brasil se comprometeu com a neutralidade de carbono at� 2050 e anunciou aumento no corte de emiss�es para 50% at� 2030. Essa �ltima mudan�a, por�m, n�o torna a meta clim�tica brasileira mais ambiciosa - apenas retoma os padr�es de ambi��o de 2015.

'Luz verde para a destrui��o'

Ambientalistas apontaram como tardio o fim o desmate em 2030. Para o Greenpeace, o an�ncio foi uma "luz verde para outra d�cada de destrui��o florestal".

Dados do Programa das Na��es Unidas para o Meio Ambiente mostram de que desde 1990 foram perdidos 420 milh�es de hectares de floresta por convers�o para outros usos da terra.

Um informe da organiza��o WWF alerta de que o desmatamento ocorre h� muitas d�cadas na Amaz�nia, �frica central e Indon�sia, mas destaca tamb�m novas frentes na �frica ocidental (Lib�ria, Costa do Marfim e Gana), �frica oriental (Madag�scar) e na Am�rica Latina, em pa�ses como M�xico e Guatemala.

O acordo sobre as florestas foi o primeiro dos grandes an�ncios previstos para esta ter�a en Glasgow.

� tarde, os l�deres tentam formular um acordo mundial para reduzir nesta d�cada em 30% as emiss�es de metano, um g�s 80 vezes mais potente que o CO2 e cujas fontes, como as minas de carv�o a c�u aberto e o gado, tem recebido relativamente pouca aten��o at� agora. COM AG�NCIAS INTERNACIONAIS


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