A audi�ncia em que mudou a classifica��o da pris�o em flagrante ocorreu nessa segunda-feira (8/11). Ao decidir sobre a necessidade de manuten��o da pris�o, o juiz que analisou o caso considerou que a situa��o em que Bruno foi detido tornou evidente a materialidade do crime e os ind�cios da autoria.
"Os fatos apresentam gravidade concreta, porquanto o custodiado (Bruno), ap�s desentendimento com a v�tima (Ricardo), teria desferido um soco em seu rosto, tendo aquela ca�do desacordada no ch�o (...); mesmo com a v�tima ca�da e sem possibilidade de defesa, o custodiado, com inten��o homicida ou ao menos assumindo o risco de produzir o resultado morte, teria desferido fortes chutes em sua cabe�a e no pesco�o, consoante depoimentos de testemunhas oculares, com a necessidade de interven��o de diversas pessoas para conter o autuado", registrou o magistrado.
O juiz acrescentou que a deten��o � necess�ria para "garantia da ordem p�blica". "O contexto do modus operandi demonstra especial periculosidade, desprezo pela vida humana e ousadia �mpar, tornando necess�ria a constri��o cautelar (manuten��o da pris�o)", destacou.
Depois de finalizado, o inqu�rito policial ser� encaminhado para o Minist�rio P�blico e, posteriormente, para a Justi�a. O Correio entrou em contato com a Defensoria P�blica do Distrito Federal (DPDF), respons�vel pela defesa de Bruno, e aguarda retorno.
Viol�ncia
A Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que o crime ocorreu por volta das 11h30 de s�bado (6/11). No local do crime, os bombeiros encontraram a v�tima ca�da, inconsciente e com quadro de parada cardiorrespirat�ria.
Ap�s 40 minutos de tentativas de restabelecer os sinais vitais de Ricardo, ele n�o resistiu e morreu no local. O acusado foi preso e levado para a 4ª Delegacia de Pol�cia (Guar�), que apura a ocorr�ncia.