Marina Grossi sobre COP-26: Governo brasileiro t�m de adotar medidas pr�ticas

A presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent�vel (CEBDS), Marina Grossi, defendeu a import�ncia da ado��o de medidas pr�ticas para dar credibilidade aos an�ncios feitos pelo governo brasileiro durante a 26� Confer�ncia das Partes sobre o Clima (COP26).

"Para tanto, � necess�rio um di�logo estruturado com o setor empresarial e com a sociedade para constru��o conjunta da agenda interna", disse. Entre os compromissos, est�o o combate ao desmatamento ilegal, a vota��o da NDC (Contribui��o Nacionalmente Determinada, em ingl�s) anunciada, a cria��o de um mercado de carbono regulado dom�stico e a implementa��o do C�digo Florestal.

Para Grossi, a utiliza��o de instrumentos de mercado � importante para elevar a ambi��o clim�tica no que diz respeito � regulamenta��o do mercado global de carbono. "A decis�o sinaliza um passo importante para uma retomada econ�mica verde no Brasil porque cria uma oportunidade para o setor empresarial se engajar no com�rcio global de emiss�es rumo � neutralidade clim�tica", afirma. Para a presidente do CEBDS, o Brasil tem uma posi��o privilegiada, com um dos maiores potenciais de venda de cr�ditos de carbono no mundo.

Ela alerta, por�m, que a regulamenta��o do mercado global n�o dispensa a necessidade da cria��o de um mercado regulado no Pa�s. Sem essa regula��o local, prossegue, haver� preju�zos e perda de competitividade internacional para as empresas brasileiras. "Elas n�o conseguir�o assegurar que produzem seguindo exig�ncias de prote��o clim�tica adotadas no mercado mundial e poder�o enfrentar barreiras comerciais clim�ticas."