
O Minist�rio da Sa�de emitiu, nesta sexta-feira (26/11), uma comunica��o de risco sobre a variante �micron, identificada primeiramente na �ltima ter�a (23) na �frica do Sul. Ela � classificada pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) como variante de preocupa��o, j� que cont�m mais de 30
muta��es na prote�na Spike, que � a principal prote�na do SARS-CoV-2.
Segundo o documento, o alerta de risco "tem como objetivo apoiar na divulga��o r�pida e eficaz de conhecimentos �s popula��es, parceiros e partes intervenientes possibilitando o acesso �s informa��es fidedignas que possam apoiar nos di�logos para tomada de medidas de prote��o e controle em situa��es de emerg�ncia em sa�de p�blica".
Segundo a OMS, uma variante de preocupa��o pode ser mais transmiss�vel; apresentar mais virul�ncia ou altera��o na apresenta��o cl�nica da doen�a; e diminui��o da efic�cia das vacinas j� dispon�veis contra a COVID-19.
No alerta, a pasta ainda informa que, at� o presente momento, nenhum caso da variante B.1.1.259 foi identificado no Brasil. "Contudo, estar vigilante � fundamental, a partir de mudan�as epidemiol�gicas ou resposta vacinal pelas unidades CIEVS locais e CIEVS Nacional acompanhando a incid�ncia nos pa�ses", completou o minist�rio.
Mais cedo, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) fez uma recomenda��o para que o Brasil suspenda, temporariamente, o desembarque no Brasil de viajantes estrangeiros com passagem pela �frica do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Nam�bia e Zimb�bue nos �ltimos 14 dias.
No entanto, para que a nova orienta��o seja efetivada, esta precisa ser adotada em portaria interministerial editada conjuntamente pela Casa Civil, pelo Minist�rio da Sa�de, pelo Minist�rio da Infraestrutura e pelo Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica.
Em an�lise
Em nota, a Casa Civil da Presid�ncia da Rep�blica informou que a portaria 658, de 05 de outubro de 2021, que disp�e sobre medidas excepcionais e tempor�rias para entrada no pa�s, � a que continua vigente. "Eventuais mudan�as na portaria est�o em an�lise com a participa��o de todos os �rg�os envolvidos no assunto",
A Anvisa ainda orientou os brasileiros para que evitem viagens n�o essenciais especialmente para esses pa�ses e indicou que as medidas sugeridas possuem car�ter tempor�rio, e que devem ser revistas diante da evolu��o do cen�rio epidemiol�gico mundial.
