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Estado de Minas ESTUDO

Vacinas existentes contra a COVID-19 evitam a doen�a grave com �micron

Richard Lessels, especialista em doen�as infectocontagiosas, garante que "as vacinas s�o a ferramenta que pode evitar a doen�a grave e a hospitaliza��o"


03/12/2021 13:14

Vacinas agem contra COVID grave, mesmo com nova variante
Avan�os preliminares de um estudo indicam que o teste de PCR permite perceber se o cont�gio � com a nova muta��o, sem ter que segmentar o genoma (foto: NIAID)

Cientistas sul-africanos conclu�ram que as vacinas existentes contra a COVID-19 evitam a doen�a grave com a variante �micron do SARS-CoV-2. Avan�os preliminares de um estudo indicam que o teste de PCR permite perceber se o cont�gio � com a nova muta��o, sem ter que segmentar o genoma.

A Rede de Vigil�ncia do Genoma da �frica do Sul (NGS-SA) apresentou os estudos sobre a �micron � Comiss�o de Sa�de do Parlamento.

Apesar de ainda necessitarem de tempo para ajustar os dados, sobre o que j� consideram o in�cio da quarta onda da pandemia, garantem que est�o concentrados na transmissibilidade e no efeito da imunidade que as vacinas proporcionam.
"A gen�tica da �micron � completamente diferente da variante Delta ou das variantes anteriores", afirmou Richard Lessels, especialista em doen�as infectocontagiosas.

Os cientistas ainda n�o sabem se o per�odo da incuba��o se mant�m numa m�dia de cinco dias. No entanto, Lessels garante que "as vacinas s�o a ferramenta que pode evitar a doen�a grave e a hospitaliza��o".

"Estamos preocupados n�o tanto com o n�mero de muta��es, mas onde elas est�o concentradas, porque muitas delas o fazem no pico da prote�na e, especificamente, em partes-chave que s�o importantes para ter acesso �s nossas c�lulas. N�o sabemos se os anticorpos s�o capazes de lidar com elas", acrescentou.

O especialista destacou que, "embora a maioria dos casos positivos com a nova variante tenha sintomas ligeiros, � muito cedo para dizer o n�vel de periculosidade da �micron, porque foi detectada muito recentemente. N�o sabemos se vamos ver casos mais graves".

A variante j� est� presente em todas as prov�ncias da �frica do Sul. A d�vida dos especialistas � se ela vai substituir a Delta "que se propagava a n�veis muito baixos". Lessels afirma que o teste PCR � capaz de detectar a nova variante sem a necessidade de sequenciar o genoma.

"Se um dos tr�s sinais ou alvos do PCR � negativo e os outros dois positivos, ent�o o teste continua positivo, mas algo diferente � observado. N�o � poss�vel detectar o gene Skipe. E foi o que aconteceu no laborat�rio Lancet, em Gauteng [prov�ncia no norte da �frica do Sul], onde descobriram que alguns casos positivos tinham esta marca: o nocaute do gene, o que n�o acontece com a variante Delta. Por isso, com o PCR podemos acompanhar o rastreamento da �micron em tempo real, n�o � necess�rio ter a sequ�ncia gen�tica completa, o que costuma demorar duas semanas em laborat�rio", explicou.

O Instituto Nacional de Doen�as Infecciosas da �frica do Sul confirmou, em novembro, que de 249 sequ�ncias localizadas, 183 eram da �micron. A imunidade p�s-COVID-19, cuja dura��o � desconhecida, n�o oferece prote��o contra a nova variante.

A prov�ncia de Gauteng (a mais populosa do pa�s e que inclui as cidades de Pret�ria e Joanesburgo) continua a ser a que apresenta mais casos positivos di�rios, seguindo-se KuaZulu-Natal e Cabo Ocidental.

Oito dos 15 milh�es dos habitantes de Gauteng n�o foram vacinados, e a taxa de transmissibilidade passou de um para 2,3.

"� claro que os jovens n�o vacinados s�o uma grande preocupa��o. Continuamos a enviar a mensagem de que ser vacinado � importante porque as pessoas imunizadas est�o apresentando sintomas mais leves", afirmou David Makhura, primeiro-ministro de Gauteng.

A �micron foi detectada em mais de 20 pa�ses, mas a �frica do Sul e Botsuana continuam a ser respons�veis por 62% dos novos casos identificados no mundo.


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