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Estado de Minas CRUELDADE

Jovem foi obrigada a cavar a pr�pria cova antes de ser executada

Investiga��o policial aponta detalhes cru�is no assassinato de Amanda Albach, em Santa Catarina. Ela foi coagida a avisar a fam�lia que estava voltando pra casa


04/12/2021 19:50

Amanda Albach
Jovem foi comemorar o anivers�rio de uma amiga em Imbituba e acabou assassinada (foto: Amanda Albach/Facebook/Reprodu��o) )

O corpo de Amanda Albach Silva, de 21 anos, foi liberado neste s�bado (4/12) e deve ser enterrado no domingo (5/12) em Fazenda Rio Grande, regi�o metropolitana de Curitiba, Paran�. A jovem estava desaparecida desde 15 de novembro e foi encontrada morta na �ltima quinta-feira (2/12), em um crime que tem se revelado cada vez mais cruel.


Segundo a Pol�cia Civil do Paran�, Amanda foi morta por uma das pessoas que a hospedaram durante o feriado da Proclama��o da Rep�blica e obrigada a cavar a pr�pria cova antes de ser assassinada. Naquele fim de semana, ela foi at� Imbituba, no litoral sul de Santa Catarina, para comemorar o anivers�rio de uma amiga.

Essa amiga e duas pessoas com as quais ela morava est�o presas por suspeita de participa��o no crime. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (3/12), os policiais contaram que a causa mais prov�vel para o crime � um desentendimento casual entre um dos moradores da casa e a v�tima.

"Um dos investigados se sentiu incomodado porque percebeu que a Amanda teria contado para terceiras pessoas que ele seria envolvido com tr�fico de drogas, teria mandado uma foto da arma para essas pessoas", explicou o delegado Bruno Fernandes, respons�vel pela investiga��o.

Festa em Jurer� e assassinato

O �ltimo registro de Amanda viva havia sido realizada em uma festa, na praia de Jurer�, em Florian�polis (SC). A promotora de vendas enviou uma mensagem a um familiar na madrugada do dia 15 de novembro dizendo que pegaria um carro de aplicativo para voltar para casa. Depois disso, ela n�o deu mais sinal.

As investiga��es conclu�ram que neste momento Amanda j� estava sendo coagida pelo assassino, que pretendia, com isso, despistar eventuais buscas � v�tima. O pr�prio acusado confessou � pol�cia que, depois disso, levou a jovem a uma praia no munic�pio de Laguna, tamb�m em Santa Catarina.

Foi atrav�s da confiss�o de um dos acusados que os policiais descobriram o local do corpo e souberam detalhes da morte. "Nas palavras dele, ele coagiu ela a caminhar com a p�, coagiu a cavar a pr�pria cova, deu os disparos, ela caiu e ele tapou", resumiu o policial.

Agora, o laudo pericial deve confirmar, ou n�o, a vers�o apresentada pelos acusados e as investiga��es devem ser conclu�das para apontar a responsabilidade criminal de cada um dos envolvidos.
Amanda deixa uma filha de dois anos de idade e uma m�e adoecida.

"A m�e dela passou mal hoje e teve de ser encaminhada para atendimento m�dico. Ainda estamos na fase de reconhecimento. Temos essa batalha pela frente. Estamos satisfeitos com o trabalho da pol�cia, mas insatisfeitos com o desfecho", explicou Michael Rodrigues, advogado da fam�lia da v�tima, ao jornal Zero Hora.


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