
Inicialmente, o minist�rio havia negado o acontecimento. "S�o duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque n�o foi um ataque ao Minist�rio da Sa�de, aquilo foi a n�vel da Embratel. E felizmente, os dados n�o foram comprometidos", disse Queiroga.
A primeira invas�o aconteceu na sexta-feira, 10, e tirou do ar informa��es sobre a vacina��o contra a COVID-19 de usu�rios que acessam a plataforma Conecte SUS. A Pol�cia Federal abriu um inqu�rito para apurar o caso.
Com os sistemas vulner�veis, o governo federal resolveu adiar em uma semana as restri��es para viajantes que chegam de outros pa�ses. Originalmente, as medidas come�ariam a ser aplicadas no �ltimo s�bado, 11, com a exig�ncia do comprovante de vacina��o ou, em caso de n�o imunizados, o cumprimento de uma quarentena de cinco dias.
Queiroga minimizou o fato e disse que a pasta trabalha para reverter a situa��o. "Em rela��o a esse (novo ataque), foi algo de menor monta e estamos trabalhando para recuperar isso o mais r�pido poss�vel", afirmou.
O Minist�rio do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) tamb�m se pronunciou sobre o caso na noite desta segunda. "No dia 10 de dezembro do corrente ano ocorreram ataques cibern�ticos contra �rg�os do governo em ambiente de nuvem. Os provedores dos servi�os de nuvem est�o cooperando com a administra��o p�blica federal no tratamento do incidente", informou a pasta comandada por Augusto Heleno, por meio de nota.
Al�m do Conecte SUS, o ataque tamb�m atingiu os sistemas de notifica��o de casos do novo coronav�rus e do Programa Nacional de Imuniza��o.
Em nota a Embratel informou que "n�o � respons�vel pela gest�o operacional do ambiente tecnol�gico do Minist�rio da Sa�de sendo somente o broker de Cloud, provida por outro fornecedor. Estamos apoiando o Minist�rio no tratamento do incidente e a ocorr�ncia est� sendo analisada por nossa equipe, que segue tamb�m apoiando as autoridades nas investiga��es e prestando todo o suporte t�cnico necess�rio."