
A nota nega que o n�mero de mortes pela COVID-19 na popula��o pedi�trica do Brasil esteja em "patamares aceit�veis", como indicou o ministro Queiroga na �ltima quinta (24), quando disse que "os �bitos de crian�as est�o dentro de um patamar que n�o implica em decis�es emergenciais".
"Infelizmente, as taxas de mortalidade e de letalidade em crian�as no Brasil est�o entre as mais altas do mundo. At� o momento, a COVID-19 vitimou mais de 2.500 crian�as de zero a 19 anos, sendo mais de 300 delas confirmadas no grupo de 5-11 anos, causando ainda milhares de hospitaliza��es", diz a nota.
A sociedade pedi�trica ainda lembra que as crian�as que s�o infectadas pelo novo coronav�rus ainda podem manifestar uma s�ndrome inflamat�ria multissist�mica semanas ap�s a infec��o pelo SARS-CoV-2. Ao menos 1.400 casos desta s�ndrome foram identificados em crian�as do Brasil, segundo a entidade.
Diante desse cen�rio, a Sociedade Brasileira de Pediatria refor�a, mais uma vez, a necessidade de uma campanha de vacina��o contra a COVID-19 para crian�as de 5 a 11 anos. Em 16 de dezembro, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) atestou a qualidade, efic�cia e seguran�a do imunizante da Pfizer para este p�blico.
No entanto, o Minist�rio da Sa�de ainda espera concluir uma consulta p�blica em andamento desde quinta (23/12) at� 2 de janeiro para se manifestar sobre a imuniza��o deste grupo. Especialistas criticam a atitude, que atrasa a vacina��o de crian�as no pa�s.
"A sociedade espera e merece outro tipo de postura e de compromisso com a sa�de das crian�as e adolescentes do Brasil", pede a nota.