
Bras�lia – A maioria dos hospitais particulares de 10 estados do Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Sul e do Distrito Federal registraram aumento expressivo de casos de COVID-19 e da s�ndrome gripal provocada pelo v�rus Influenza. � o que apurou a Associa��o Nacional de Hospitais Privados (Anahp) por meio de pesquisa feita junto a 33 empresas. Da amostra, 88% verificaram eleva��o das ocorr�ncias da doen�a respirat�ria e da gripe.
A pesquisa foi respondida por hospitais de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goi�s, Minas Gerais, Para�ba, Paran�, Distrito Federal, Esp�rito Santo, Mato Grosso e Bahia. Desde o m�s passado, os hospitais que responderam ao levantamento feito pela Anahp registraram 13.040 diagn�sticos de COVID-19, o que representa percentual de positividade de 21% sobre o total de testes realizados. Ainda de acordo com a pesquisa, 32% desses casos resultaram em interna��o.
Ao analisar apenas os dados associados ao v�rus Influenza, foram notificadas 7.943 ocorr�ncias, representando percentual de positividade de 42% sobre o total de testes realizados. Dados da pesquisa mostram ainda que 22% dos casos confirmados desde dezembro resultaram em interna��o.
De acordo com as orienta��es de Vania Rohsig, coordenadora do Grupo de Trabalho Organiza��o Assistencial da Anahp, e Priscila Rosseto, coordenadora do Grupo de Trabalho de Melhores Pr�ticas Assistenciais da associa��o, a busca por atendimento nos pronto-socorros dos hospitais deve ser evitada.
“Devem procurar o pronto-socorro apenas os pacientes com sintomas persistentes ou sinais de acometimento mais grave (falta de ar, febre persistente, tosse intensa) ou com doen�as cr�nicas preexistentes. De uma forma geral, a popula��o deve manter r�gidos os cuidados com a utiliza��o correta de m�scara, o distanciamento social e a higieniza��o adequada das m�os”, explicam.
Elas destacam que aqueles que apresentarem sintomas leves ou os assintom�ticos devem priorizar a busca por atendimentos ambulatoriais, como, por exemplo, consultas m�dicas, preferencialmente por meio de telemedicina. A orienta��o visa proteger o paciente de uma exposi��o desnecess�ria dentro de ambientes como hospitais, que devem ser utilizados para o atendimento de pessoas com sintomas mais severos.
“Ao passar por uma consulta, o paciente ser� avaliado clinicamente e ter� a indica��o m�dica correta sobre a necessidade ou n�o de testagem, assim como de qual tipo de teste � o mais adequado de acordo com os sintomas que apresenta e, dessa forma, far� a coleta de exame mais indicado para seu quadro cl�nico”, completam.
*Estagi�ria sob a supervis�o de Andreia Castro