Em uma semana, casos da �micron quadruplicam no Brasil

O Brasil teve, nas �ltimas 24 horas, 70.765 novos casos de covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de (Conass). Com o avan�o da �micron, o n�mero di�rio de registros quase quadruplicou se comparado com o total registrado uma semana atr�s — em 4 de janeiro foram 18.759 novos registros.

A m�dia m�vel de novos casos nos �ltimos sete dias atingiu 43.660, a maior desde 29 de julho de 2021, quando a m�dia m�vel de sete dias ficou em 45.094. O total de registros de covid-19, agora, chega a 22.629.460 desde o in�cio da pandemia e s�o 620.238 mortes de infectados pelo novo coronav�rus.

O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, reconheceu, ontem, a variante como "prevalente" no pa�s. Ele admitiu que h� um aumento nos registros de infec��es, mas acredita que isso n�o ser� suficiente para impactar a rede de sa�de nem provocar uma disparada no n�mero de mortes por causa do alcance da vacina��o contra a covid-19.

"Estamos assistindo ao aumento de casos. E, como em outros pa�ses que tem uma campanha (de vacina��o) forte como a nossa, a nossa expectativa � de que n�o tenha um impacto em hospitaliza��o e em �bitos", disse Queiroga.

Segundo o ministro, embora tentativas tenham sido feitas para evitar a entrada da �micron, � dif�cil impedir que a cepa circule. "Tentou-se impedir que a variante entrasse pelo aeroporto, mas entra, independentemente de qualquer tipo de medida sanit�ria que se queira adotar", explicou. Ele exortou, ainda, estados e munic�pios a se juntarem ao Minist�rio da Sa�de na compra de testes para detec��o da covid, pois, como disse, a aquisi��o n�o � exclusividade do governo federal.

Um levantamento da plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford, divulgado na �ltima semana, mostrou que a cepa corresponde a mais da metade dos novos casos da covid-19 no pa�s. A pesquisa apontou que a variante j� era respons�vel por 58,33% dos casos rastreados no Brasil nas duas �ltimas semanas de dezembro. At� 13 de dezembro, por�m, o �ndice de infectados com a muta��o era de 2,85%.

"Estamos assistindo ao aumento de casos. E, como em outros pa�ses que tem uma campanha (de vacina��o) forte como a nossa, a nossa expectativa � de que n�o tenha um impacto em hospitaliza��o e em �bitos", disse Queiroga.

Segundo o ministro, embora tentativas tenham sido feitas para evitar a entrada da �micron, � dif�cil impedir que a cepa circule. "Tentou-se impedir que a variante entrasse pelo aeroporto, mas entra, independentemente de qualquer tipo de medida sanit�ria que se queira adotar", explicou. Ele exortou, ainda, estados e munic�pios a se juntarem ao Minist�rio da Sa�de na compra de testes para detec��o da covid, pois, como disse, a aquisi��o n�o � exclusividade do governo federal.

Um levantamento da plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford, divulgado na �ltima semana, mostrou que a cepa corresponde a mais da metade dos novos casos da covid-19 no pa�s. A pesquisa apontou que a variante j� era respons�vel por 58,33% dos casos rastreados no Brasil nas duas �ltimas semanas de dezembro. At� 13 de dezembro, por�m, o �ndice de infectados com a muta��o era de 2,85%.

Precau��es

O recrudescimento da pandemia devido � �micron levou a uma revis�o da retomada dos regimes presenciais de trabalhos e estudos no pa�s. As universidades federais de Pernambuco (UFPE), Rio Grande do Sul (UFRGS) e Goi�s (UFG) anunciaram avaliar a situa��o a fim de decidir sobre a suspens�o das atividades nos c�mpus. J� as federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de Lavras (UFLA-MG) e de Santa Catarina (UFSC) j� definiram que ficar�o no modelo remoto pelo menos at� o final do m�s.

J� o governo de S�o Paulo pretende restringir novamente eventos com aglomera��es em todo o estado devido � alta taxa de transmissibilidade da �micron. A decis�o do Comit� Cient�fico de Combate � Covid-19, que se reuniu ontem, deve ser anunciada hoje.

"N�o h�, nesse momento, nenhuma indica��o e necessidade de fechamento ou restri��es ao com�rcio e ao setor de servi�os, assim como ao agroneg�cio e � ind�stria. H�, sim, cautela e recomenda��o expressa para que as pessoas usem m�scaras o tempo todo", afirmou o governador Jo�o Doria (PSDB).

A �micron foi identificada pela primeira vez no Brasil em 30 de novembro de 2021. Mais contagiosa que as demais, a cepa fez, at� agora, apenas uma v�tima fatal no pa�s — um homem de 68 anos, morador de Aparecida de Goi�nia (GO), que apresentava um quadro preexistente de comorbidades.