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Estado de Minas IMUNIZA��O

Veja as rea��es adversas mais comuns ap�s terceira dose da Pfizer

Dose deve ser aplicada, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer. Mas tem gente com medo de tomar a vacina por causa dos eventos adversos


18/01/2022 14:25

Dose da Pfizer
Eventos adversos leves s�o comuns e esperados em at� 10% das pessoas imunizadas, assim como em outras vacinas e medicamentos (foto: Ed Alves/CB)

Um ano ap�s o in�cio da vacina��o contra a COVID-19 no Brasil, uma boa parte da popula��o j� est� apta a tomar a terceira dose do imunizante. De acordo com dados do Minist�rio da Sa�de, 34 milh�es de pessoas j� tomaram a dose de refor�o. Ela deve ser aplicada, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer. Mas tem gente com medo de tomar a vacina por causa dos eventos adversos.

De acordo com as pesquisas e dados dispon�veis e com especialistas, n�o h� porque temer: a vacina � segura e � importante para proteger contra a variante �micron, j� prevalente no pa�s.

Mas, como qualquer vacina e qualquer medicamento, o imunizante da Pfizer pode provocar rea��es adversas em algumas pessoas, isso � uma rea��o natural do sistema imunol�gico. Os efeitos mais comuns s�o dor no local da aplica��o, dor no corpo, dor de cabe�a e at� mesmo febre.

De acordo com Lucas Albanaz, cl�nico geral e coordenador da Cl�nica M�dica do Hospital Santa L�cia Norte, os eventos observados na aplica��o da Pfizer s�o semelhantes ao das outras vacinas e da primeira e segunda dose.

"N�o s� a vacina da Pfizer como as outras est�o suscet�veis a rea��es adversas, que em sua grande totalidade s�o leves, como dor de cabe�a, n�usea, dor no corpo", explica.

A pr�pria bula da Pfizer aponta quais s�o as rea��es podem ocorrer. Essas rea��es s�o comuns em at� 48 horas ap�s a imuniza��o. O mesmo vale para as crian�as. Caso a rea��o n�o passe ap�s esse per�odo, Lucas Albanez recomenda que a pessoa procure o servi�o m�dico.

"Caso os sintomas perdurem � importante procurar o servi�o hospitalar para avalia��o. �s vezes a pessoa est� achando que � uma rea��o da vacina, mas ela j� estava com um v�rus incubado e est� manifestando uma infec��o", alerta.

Casos de rea��es adversas graves s�o raras. Quando alguma acontece, o Minist�rio da Sa�de e a Ag�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) investigam se h� alguma rela��o com a vacina. De acordo com a bula da Pfizer, em rar�ssimos casos, em torno de 0,01% a 0,1% das pessoas vacinadas, pode ocorrer paralisia facial aguda.

Al�m disso, alguns dados sugerem casos de miocardite, uma inflama��o no tecido do cora��o geralmente causada por uma infec��o viral, ap�s a imuniza��o. Esses casos est�o sendo estudados para saber se h� rela��o com a vacina da Pfizer.

Na bula, a farmac�utica informa que n�o h� dados suficientes para saber qual a incid�ncia dos casos. De acordo com a Anvisa, foram observados casos muito raros (16 casos para cada 1 milh�o de vacinados) de miocardite e pericardite p�s vacina��o.

A ag�ncia ainda ressalta que a miocardite e pericardite � um efeito adverso raro que ocorre ap�s outras vacina��es, como a contra a var�ola. Al�m disso, os casos em consequ�ncia da COVID-19 s�o muito maiores.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o risco de desenvolver miocardite durante a COVID-19 � vinte vezes maior do que o risco de desenvolv�-la devido � vacina. "� um evento muito raro que est� sendo estudado. N�o tem um nexo causal provado. O que se sabe � de casos de miocardite devido � COVID-19", ressalta Lucas.

Prote��o supera riscos 

De acordo com o Boletim Epidemiol�gico do Minist�rio da Sa�de, divulgado em novembro, a chance de uma interna��o pela COVID-19 � 257 vezes maior do que ter uma rea��o grave � vacina.

Segundo os dados, s� foram registradas 5,1 casos de eventos adversos graves a cada 100 mil doses aplicadas, o que � apenas 0,005% das pessoas que tomaram algum dos imunizantes.

Nenhuma morte foi registrada com rela��o a vacina da Pfizer no Brasil. No caso do Distrito Federal, desde o in�cio da imuniza��o foram registrados oito casos de evento adverso grave ap�s a vacina��o com a Pfizer.

Rea��es esperadas segundo a bula da Pfizer

Rea��es muito comuns (em at� 10% das pessoas) 

- Dor e incha�o no local da vacina��o;
- cansa�o
- dor de cabe�a
- diarreia;
- dor muscular;
- dor nas articula��es;
- calafrios;
- febre

Rea��es comuns (entre 1% e 10% das pessoas)

- vermelhid�o no local de inje��o;
- n�usea e v�mito

Rea��es incomuns (0,1% e 1% das pessoas)

- aumento dos g�nglios linf�ticos (ou �nguas);
- rea��es de hipersensibilidade [por exemplo, erup��o cut�nea (les�o na pele), prurido (coceira), urtic�ria (alergia da pele com forte coceira), angioedema (incha�o das partes mais profundas da pele ou da mucosa)];
- diminui��o de apetite;
- dor nos membros (bra�o);
- ins�nia, letargia (cansa�o e lentid�o de rea��es e reflexos);
- hiperidrose (suor excessivo);
- suor noturno;
- astenia (fraqueza, cansa�o f�sico intenso);
- sensa��o de mal-estar e prurido no local de inje��o

Rea��es raras (0,01% a 0,1% das pessoas)

Paralisia facial aguda  
 
Onde notificar

Caso a pessoa tenha alguma rea��o adversa ap�s a vacina��o, ela pode notificar a Anvisa por meio de um formul�rio. Os profissionais de sa�de tamb�m podem registrar os casos ao Minist�rio da Sa�de por meio do e-SUS Notifica.

Quem pode tomar a terceira dose

A orienta��o do Minist�rio da Sa�de � que a dose de refor�o seja aplicada quatro meses ap�s a segunda dose em todos com mais de 18 anos. A prefer�ncia � que a vacina da Pfizer seja usada como terceira dose.

De acordo com o Minist�rio da Sa�de, a op��o por essa vacina levou em considera��o estudos que sugerem que a combina��o de diferentes imunizantes na terceira dose aumenta a resposta imunol�gica do organismo.

Uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford indicou que a terceira dose da Pfizer aumenta em at� 175 vezes a produ��o de anticorpos neutralizantes, que s�o capazes de bloquear a entrada do v�rus nas c�lulas.

A Anvisa emitiu um comunicado em novembro que diz que � necess�rio tomar a terceira dose porque a efic�cia da vacina cai com o passar dos meses.

"Os dados dispon�veis at� aqui sugerem diminui��o da imunidade em algumas popula��es, ainda que totalmente vacinadas. A disponibilidade de doses de refor�o � um mecanismo importante para assegurar a prote��o cont�nua contra a doen�a", disse.

De acordo com Lucas Albanez, ainda n�o h� estudos suficientes sobre a durabilidade da prote��o da vacina, por isso � importante refor�ar a imuniza��o. "Precisamos interromper o fluxo do v�rus e s� vamos conseguir isso com a vacina��o. Por isso � importante tomarmos a dose de refor�o e tamb�m imunizar as crian�as", destaca.


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