
"� com indigna��o e urg�ncia que solicitamos ao ministro da Sa�de a anula��o da Portaria SCTIE/MS nº 4 de 20/01/2022, bem como a pronta aprova��o das 'Diretrizes Brasileiras para o Tratamento Medicamentoso Ambulatorial e Hospitalar do Paciente com Covid-19' na forma em que foram aprovadas pela Conitec", diz o documento.
A Associa��o M�dica Brasileira (AMB) explicou que, ao contr�rio do que diz a portaria, n�o existem mais d�vidas cient�ficas sobre a n�o efic�cia de hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina e outros medicamentos no tratamento da covid-19.
Na portaria publicada pelo Minist�rio da Sa�de, o secret�rio de Ci�ncia, Tecnologia, Inova��o e Insumos Estrat�gicos da pasta, H�lio Angotti Neto, quem assina o documento, indica que h� efetividade e seguran�a no uso de hidroxicloroquina no tratamento contra a covid-19, hip�tese j� amplamente discutida e descartada pela comunidade cient�fica.
A nota afirma que "h� incerteza e incipi�ncia do cen�rio cient�fico diante de uma doen�a em grande parte desconhecida; presen�a de diversos medicamentos utilizados em car�ter off-label durante a pandemia". No entanto, a AMB rebate.
"Nenhuma sociedade m�dica brasileira ou institui��o p�blica nacional ou internacional tais como Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (OPAS), e outras recomenda o uso dessas medica��es", declara.
Vacinas
Na portaria, Angotti ainda que diz que as vacinas contra a covid-19 n�o possuem efetividade e nem a seguran�a demonstradas nos ensaios, o que n�o � verdade j� que todos os imunizante utilizados no Brasil foram aprovados pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) e passaram por estudos.
"A portaria da SCTIE/MS, em uma tabela desastrosa, tenta induzir erroneamente o entendimento que Hidroxicloroquina/Cloroquina (HCQ/CQC) tem comprova��o de efic�cia e � segura, e incrivelmente desacredita as vacinas contra covid rotulando como sem efetividade e com d�vidas sobre a seguran�a", critica a AMB.