(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas VIOL�NCIA

Congol�s espancado at� a morte implorou pela vida, dizem militares

Mo�se Mugenyi foi perseguido e apanhou com um porrete ap�s cobrar pagamentos atrasados. Ele foi morto no local onde trabalhava


01/02/2022 09:21 - atualizado 01/02/2022 09:53

Congolês Moise Mugenyi Kabagambe
A Pol�cia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do congol�s Moise Mugenyi Kabagambe (foto: Redes Sociais/Reprodu��o)
O congol�s espancado at� a morte na praia do Rio de Janeiro, ap�s cobrar uma d�vida, implorou pela vida durante as agress�es. � o que revelaram dois policiais militares que atenderam a ocorr�ncia que culminou na morte de Mo�se Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, no �ltimo dia 24. 

 

"Dois homens perseguiram a v�tima que fugia correndo pela areia, quando, na subida do quiosque Tropic�lia, o mesmo foi alcan�ado, onde apanhou com um porrete, e a v�tima gritava, pedindo para n�o o matarem”, diz trecho do depoimento dos agentes de seguran�a. O congol�s foi enterrado no Cemit�rio de Iraj�, na Zona Norte do Rio, no domingo (30/1).

 

Mo�se estava no Brasil desde 2011, quando fugiu da guerra na Rep�blica Democr�tica do Congo. 

 

Brutalidade

 

Mo�se espancando at� a morte por cerca de 15 minutos com peda�os de pau em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 24 deste m�s. O momento foi flagrado por c�meras de seguran�a.

 

Moise teria ido cobrar ao gerente do quiosque o pagamento por duas di�rias atrasadas. Ele trabalhava no local como ajudante de cozinha. 

 

Segundo os policiais, o crime teria ocorrido por volta de 21h30. Mas eles s� souberam do caso �s 23h20, durante patrulhamento de rotina, quando viram uma ambul�ncia parada na Avenida L�cio Costa, em frente ao local do assassinato.

 

At� o momento, a Pol�cia Civil identificou as caracter�sticas f�sicas de ao menos dois agressores: s�o homens de cor parda, de acordo com a an�lise das caracter�sticas feitas com ajuda de v�deos. Um deles tem idade de 35 ou 36 anos, cabelo preto cortado a m�quina, � magro, apresentava cavanhaque, altura em torno de 1,63m e vestia short e camiseta preta. O outro tem 24 ou 25 anos, aproximadamente, cabelo tamb�m preto cortado a m�quina, magro e mais baixo que o primeiro.  

 

Nota emitida pela comunidade congolesa no Rio de Janeiro exalta a brutalidade e classifica o assassinato como ato de racismo e xenofobia. "Esse ato brutal, que n�o somente manifesta o racismo estrutural da sociedade Brasileiro, mas claramente demonstra a XENOFOBIA dentro das suas formas, contra os estrangeiros, n�s da comunidade congolesa n�o vamos nos calar", diz nota da comunidade congolesa. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)