
Durval Te�filo Filho, de 38 anos, foi morto a tiros na noite dessa quarta-feira (2/2) ao voltar do trabalho. O homem, que � negro, foi confundido com um assaltante ao passar pr�ximo do carro do vizinho Aur�lio Alves Bezerra, sargento da Marinha.
Em depoimento � pol�cia, o militar declarou que Durval se aproximava "muito r�pido" de seu ve�culo. Testemunhas afirmam que, antes dos disparos, a v�tima chegou a avisar que tamb�m morava no condom�nio, que trabalhava em uma rede de supermercados e s� tentava voltar para casa.
Atingido na barriga por tr�s tiros, Durval chegou a ser socorrido pelo pr�prio militar, que o levou ao hospital. O crime foi registrado por c�meras de seguran�a no local. As informa��es s�o do portal UOL.
O caso aconteceu em um condom�nio da Rua Capit�o Juvenal Figueiredo, no Bairro do Coluband�, em S�o Gon�alo, munic�pio da Regi�o Metropolitana do Rio de Janeiro.
"Pessoa de bem, trabalhador, estava chegando do trabalho... Acabaram com a vida do meu compadre, ele n�o merecia. Como pode algu�m sair atirando assim? Achando que � bandido. Ele acabou com a vida de uma fam�lia", disse Carlos Souza, amigo de Durval, em entrevista ao portal.
Nas redes sociais, familiares e amigos compartilham o luto e a indigna��o: "Julgado por causa da cor! N�o tenho d�vidas". As publica��es pedem, al�m disso, justi�a: "Pergunta que n�o quer calar: Ser� que ele vai pagar pelo que fez? Destruiu uma fam�lia por causa da cor, porque era preto".
Pris�o em flagrante
O sargento da Marinha foi detido em flagrante por policiais da Divis�o de Homic�dios de Niter�i, Itabora� e S�o Gon�alo. De acordo com a Pol�cia Civil, o autor do crime foi indiciado por homic�dio culposo e permanece preso. O corpo da v�tima foi encaminhado ao Instituto M�dico Legal, de Tribob�.