(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas COVID-19

Homem � amea�ado de n�o poder ver a filha ap�s vacin�-la escondido da m�e

Pai tomou a atitude ap�s ver que a ex-mulher n�o levaria a filha para ser imunizada


08/02/2022 20:34

Vacina
O caso ocorreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Um homem de 48 anos decidiu comprar uma briga com a ex-mulher ao levar a filha para se vacinar contra a covid-19 escondido da m�e dela. O caso ocorreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A mulher, que acredita em fake news que falam que o imunizante coloca crian�as em perigo, n�o gostou da atitude do ex-marido e o amea�ou de "nunca mais ver a filha" ap�s o ocorrido.
 
O ex-casal tem a guarda compartilhada da filha e o homem sempre est� com a menina nos fins de semana. Foi em uma dessas vezes, no fim de janeiro, que o pai levou a crian�a para se vacinar. O homem, que n�o quis se identificar, contou ao portal G1 MS que sabia que a mulher n�o levaria a filha para receber a prote��o porque ela sempre compartilhava not�cias falsas com ele.
 
"Ela me mandava fake news por mensagens, sobre v�rus chin�s, chip, essas coisas. Ela se vacinou quando surgiu a Janssen, usou como desculpa que era dose �nica", contou. O homem afirma que, ap�s 2018, a rela��o entre os dois e a vis�o de mundo deles sofreu uma intensa mudan�a pelo posicionamento ideol�gico que ela aderiu, ap�s a ascens�o do governo Bolsonaro.
 
"A gente tem um relacionamento at� bom, nunca tivemos problema com rela��o � nossa filha, educa��o, sa�de. Pelo perfil ideol�gico que ela teve a partir de 2018, as coisas mudaram", lembrou.
 
O pai diz que at� mesmo a filha estava com medo da vacina. Ele teve que contar para a menina que os dois iriam a uma consulta m�dica e s� l� afirmou que ela seria imunizada. No entanto, ap�s a vacina��o, a menina ficou tranquila, principalmente por n�o apresentar rea��es ao imunizante.
 
O problema mesmo come�ou quando a m�e da menina foi busc�-la na casa do ex-marido. Quando o homem contou que a crian�a recebeu a primeira dose, a mulher reagiu com f�ria. “Falou palavr�es, falou que eu nunca mais ia v�-la, que elas iam se mudar. Eu fiquei quieto, porque na frente da menina eu n�o ia falar nada”, disse o pai.
 
Apesar da briga, o homem est� otimista de que conseguir� levar a filha para completar o ciclo vacinal em 18 de fevereiro. “Estou com a consci�ncia tranquila, dever cumprido. (Se acontecer algo) por omiss�o n�o vai ser”, pontua.
 
De acordo com especialistas, tanto em quest�es de guarda compartilhada quanto de unilateral, o pai ou a m�e podem decidir, individualmente, se vacinar�o ou n�o os filhos. Ou seja, n�o � necess�rio o consentimento da outra parte. Os dois devem primar pela “integridade mental, emocional e f�sica da crian�a”, conforme o artigo 227 da Constitui��o Federal.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)