
No total de entrevistados, 65% informaram que as empresas foram atingidas diretamente e o funcionamento n�o foi restabelecido em 85%. A expectativa de retorno total das atividades leves �, em m�dia, de 13 dias, para os que estimam uma normaliza��o. No entanto, um em cada tr�s entrevistados n�o sabe dizer, por enquanto, quando esse retorno ser� poss�vel.
Ainda conforme a pesquisa, 11% dos entrevistados com as empresas prejudicadas informaram desaparecimento ou morte de funcion�rios.
A pesquisa indicou tamb�m que nas atividades das empresas, a linha de produ��o sofreu impacto em 35%. Nas �reas administrativa e de vendas, a influ�ncia dos relatos chegou a 30% e 35% dos entrevistados, respectivamente. O alagamento no entorno, citado por 77% dos representantes das empresas impactadas, est� entre as maiores dificuldades enfrentadas, como tamb�m a falta de energia el�trica e ou telefone, relatada por 60% deles. Dos pesquisados, 31% registraram alagamento no interior da empresa e 23% citaram danos na estrutura f�sica, como quebra de equipamento, desabamento ou condena��o de muros e paredes.
A entidade est� instalando hoje (21), na cidade imperial, o Centro de Atendimento ao Pequeno Empres�rio, na Firjan Serrana, na Rua Dom Pedro I, 579, na �rea central. A inten��o � assessorar gratuitamente as pequenas e micro empresas atingidas pela trag�dia que devastou o munic�pio. No local, haver� atendimento de institui��es de cr�dito parceiras, como BNDES, AgeRio, Caixa Econ�mica, Sicoob e Sicredi. O funcionamento nesta segunda-feira ser� das 15h �s 17h e, a partir de amanh� das 9h �s 17h.
Os empres�rios apontaram o restabelecimento da ordem na cidade e a��es emergenciais que impulsionam mais diretamente a qualidade de vida e a recupera��o econ�mica como as principais frentes para a atua��o do poder p�blico.
O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio, ressaltou que a situa��o � dram�tica, e que os empres�rios de Petr�polis j� estavam com um passivo provocado pela pandemia da covid-19. “Precisam de um al�vio financeiro. As empresas precisam retomar suas atividades, porque as pessoas que sobreviveram precisar�o trabalhar e ter renda. Estamos instalando uma ag�ncia onde os empreendedores poder�o conversar com grandes bancos para atravessar essa turbul�ncia. E o apoio financeiro � uma consequ�ncia. Entendemos que as institui��es que reuniremos estar�o flex�veis com rela��o aos passivos”, disse.