
Uma pernambucana compartilhou, na �ltima quarta-feira (23/3), nas redes sociais, um v�deo contando que fingiu se passar por autista para n�o precisar usar m�scara de prote��o em um shopping do Recife, onde ainda � obrigat�rio o uso.
A postagem causou revolta nos internautas, que a denunciaram. O v�deo foi derrubado em seguida pelo Instagram. Nathasha Borges, a mulher que aparece nas imagens, no entanto, repostou a hist�ria no feed da rede social. O caso chegou a Pol�cia Civil do estado, que abriu investiga��o.
Nas imagens compartilhadas, ela aparece andando pelo estacionamento do shopping e conta para os seguidores como fez para circular pelo centro de comprar sem m�scara. Ela fala que foi ao local para uma reuni�o e que passou o tempo todo sem m�scara, item de prote��o contra a covid-19.
Quando abordada por um seguran�a, a mulher disse ter falado que � autista, o que segundo lei federal n�o lhe obriga a usar o acess�rio.
Ela conta ainda que a abordagem ocorreu novamente logo em seguida. "Depois fui na C&A com uma amiga minha, a� o seguran�a fez a mesma coisa: 'Mo�a, a m�scara'. A�, eu disse: 'Eu sou autista, posso n�o'", afirmou ela.
Em Pernambuco, o uso da m�scara passou a ser obrigat�rio desde 16 de maio de 2020, em locais abertos ou estabelecimentos. Ainda n�o h� previs�o do governo estadual de afrouxar essa medida de combate � pandemia, como j� ocorre em outros estados.
A Policia Civil informou em nota, que assim que tomou ci�ncia do caso, identificou a mulher e a intimou a prestar esclarecimentos sobre o fato. A corpora��o afirmou que ela vai depor na Delegacia de Boa Viagem, na zona sul da capital pernambucana.
J� o shopping onde o fato aconteceu, disse por meio de uma nota, repudiar quem usa de uma causa justa e coletiva para obter vantagens individuais. Explicaram tamb�m que o "seguran�a partiu do pressuposto da boa-f� solicitando a presen�a de um acompanhante, com uma abordagem educativa, uma vez que n�o temos poder de pol�cia".
O Correio entrou em contato com Nathasha Borges por meio de uma das suas redes sociais, mas at� a publica��o desta nota n�o obtivemos resposta. O espa�o permanece aberto caso ela queira se pronunciar.