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Estado de Minas BRASIL

Mulher flagrada com sem-teto estava em fase psic�tica, diz relat�rio

Texto de psiquiatra do HUB menciona 'hip�tese diagn�stica de transtorno afetivo bipolar em fase man�aca psic�tica'


25/03/2022 22:27 - atualizado 25/03/2022 22:28

A data do documento aponta que o laudo foi feito seis dias depois do caso, 15 de março
A data do documento aponta que o laudo foi feito seis dias depois do caso, 15 de mar�o (foto: Reprodu��o/Redes sociais)
Foi divulgado, nesta sexta-feira (25/3), o relat�rio psiqui�trico da moradora de Planaltina que foi flagrada, na noite de 9 de mar�o, mantendo rela��es sexuais, dentro de um carro, com Givaldo Alves, 48 anos, que vive em situa��o de rua. O Correio teve acesso ao documento que traz detalhes do estado de sa�de mental da mulher no dia em que o marido a encontrou com Givaldo e o agrediu acreditando que a mulher estaria sofrendo viol�ncia sexual.
 
“Trabalhamos com a hip�tese diagn�stica de transtorno afetivo bipolar em fase man�aca psic�tica (F31.2 CID-10)”, diz o laudo. A avalia��o m�dica afirma que foi iniciado tratamento psicofarmacol�gico e terapia antirretroviral profil�tica — para evitar a multiplica��o do HIV, v�rus causador da aids.
 
A data do documento aponta que o laudo foi feito seis dias depois do caso, 15 de mar�o. No dia seguinte ap�s o flagrante, a mulher chegou a ser levada ao Pronto-Atendimento do Hospital Regional de Planaltina (HRPL), pois apresentava altera��es comportamentais e quadro delirante.
 
No mesmo dia, ela passou por avalia��o psiqui�trica no Hospital de Base, onde foi diagnosticada com bipolaridade em fase man�aco-psic�tica. Ap�s as consultas, ela foi submetida a interna��o psiqui�trica. Em 14 de mar�o, Sandra foi encaminhada ao Hospital Universit�rio de Bras�lia.
 
O m�dico psiquiatra do HUB M�rio de Abreu Gon�alves assina o laudo e cita um quadro de taquipsiquismo (acelera��o do ritmo do pensamento), com hipervig�lia (epis�dio man�aco), hipertimia (excesso de agita��o), comprometimento da cr�tica e conte�do delirante. “Acreditamos que, neste momento, em raz�o de seu estado psicopatol�gico, a paciente n�o � capaz de responder por si, tampouco de exercer v�rios atos da vida civil, em especial o de assinar documentos e procura��es, assim como de celebrar contratos ou contratar servi�os de qualquer natureza”, destaca o m�dico, no texto.
 
At� o momento, a equipe m�dica do HUB n�o confirma previs�o de alta da paciente, e aguardam a melhora cl�nica da paciente. A reportagem tenta contato com a fam�lia da mulher para esclarecer o estado de sa�de dela.

Hist�rico

Al�m do diagn�stico do momento de altera��o, a mulher teria apresentado o quadro de adoecimento mental desde o fim de janeiro, de in�cio insidioso e progressivo, com estado de acelera��o mental psic�tica, conforme o laudo.
 
"Foram descritas: alucina��es auditivas, del�rios grandiosos e de tem�tica religiosa, hipertimia, falso reconhecimento, comportamentos desorganizados e por vezes inadequados", descreve o m�dico no documento.
 
Entre os comportamentos desorganizados, est�o: gastos excessivos, doa��o de seus pertences, resist�ncia em se vestir e hiperreligiosidade. "Consta ainda hist�rico de s�ndrome depressiva reativa em 2017 e estado de acelera��o mais atenuado em 2018, este �ltimo marcado por hipertimia com taquipsiquismo e aumento consider�vel de suas atividades", finaliza o profissional de sa�de.


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